Com ESTADÃO CONTEÚDO
Nesta terça-feira (3), representantes de 23 clubes das Séries A e B - do Campeonato Brasileiro - se reuniram em um hotel na zona sul de São Paulo, para encaminhar a criação da Libra, uma nova liga de futebol no País.
Entre os participantes, oito clubes assinaram um documento que provê a criação da nova liga, que tem como objetivo organizar o Campeonato Brasileiro, organizado e dirigido atualmente pela CBF.
Parte dos clubes que assinaram foram os representados pela Codajas Sports Kapital: Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo. O Cruzeiro e a Ponte preta - ambos da Série B - também assinaram.
Integrantes do Movimento Futebol Forte, o bloco formado por América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude pediu mais tempo de discussão para alinhar as ideias antes da criação da liga.
Segundo reportagem do Estadão, "o principal entrave é a divisão do dinheiro dos direitos de transmissão das partidas, na qual o grupo não quer sair prejudicado".
Uma nova reunião com 40 clubes (20 de cada uma das principais séries do campeonato) está marcada para a próxima semana.
Quem saiu na frente pela operação da Libra?
Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, a Codajas Sports Kapital, ligada ao grupo BTG, e a Livemode, saíram na frente na briga pela operação do Campeonato Brasileiro junto à Libra.
Organizadora do Campeonato Espanhol, a LaLiga é outra interessada no negócio, no qual acredita ser possível arrecadar 5 bilhões de euros (cerca de R$ 26,3 bilhões na cotação atual) anualmente.
Mesmo se a criação da liga seja assinada o quanto antes, o novo formato valeria somente a partir de 2025, já que os contratos até 2024 envolvendo o Campeonato Brasileiro já estão assinados.