Quase cinco anos depois de pendurar as chuteiras, o ex-goleiro Magrão não escondeu a insatisfação por não ter sido convocado para a Seleção Brasileira no auge da carreira. Em entrevista ao jornalista Rembrandt Júnior, ele pontuou que deveria ter sido chamado pelo menos como terceira opção para o gol. O ídolo do Sport frisou que acredita que merecia uma vaga para jogos amistosos ou eliminatórios.
Magrão, inclusive, revelou uma brincadeira com o filho. O herdeiro do ex-goleiro brinca com o pai de que terceiro goleiro do Brasil é um prêmio de consolação.
"Com todo aos outros goleiros da época, por sinal, grandes atletas. Mas, quando vejo os terceiros goleiros de hoje em dia, são goleiros simples. Meu filho até brinca que terceiro goleiro na seleção é prêmio de consolação. Mas, eu digo, brincando: essa consolação poderia ter acontecido comigo (risos)", afirmou.
"Acho que não para disputar uma Copa do Mundo ou Copa América. Porém, dentro de um amistoso ou alguns jogos, eu poderia ter sido convocado certamente", completou.
História de Magrão no Sport
Em 14 anos, Magrão disputou 647 partidas com a camisa do Sport. No total, foram 10 taças conquistadas: 8 Estaduais, 1 Copa do Nordeste e 1 Copa do Brasil. Nesse histórico, alcançou a marca de pentacampeão pelo Leão de 2006 a 2010.
Com a camisa número 1 do time rubro-negro, o ex-goleiro ainda alcançou a marca de 43 penalidades defendidas. O arqueiro se aposentou após sair do Sport em junho de 2019.
O fim da história foi de forma conturbada. Porém, sem tornar pública a intenção, o clube leonino parece ter trabalhado de forma gradativa para melhorar a relação e realizar uma possível despedida à altura para o ídolo.