Um dos principais personagens da temporada 2021 da Fórmula 1 não esteve presente nas pistas e sequer guiou algum carro do grid, mas teve influência em vários momentos do calendário que marcou o título de Max Verstappen, da Red Bull, sobre Lewis Hamilton, da Mercedes.
Trata-se do então diretor de prova Michael Masi, que foi alvo de duras críticas dirigidas por ambas as equipes e pilotos na disputa e que causou grande polêmica na sua decisão após Safety Car na última corrida da temporada, no GP de Abu Dhabi.
Na ocasião, Masi decidiu por permitir a ultrapassagem dos retardatários apenas entre Hamilton, que liderava a prova, e Verstappen, que vinha em segundo, após ter anunciado que não permitiria que nenhum desses carros recuperassem a volta.
A decisão de Masi foi um meio-termo e polêmica, já que ou se permite que todos ultrapassem ou não se permite que nenhum o faça. Com a decisão, Verstappen, de pneus macios e novos, ultrapassou Hamilton, de duros e gastos, na última volta e se sagrou campeão mundial.
Masi quebra o silêncio após polêmica na F1
Nesta terça-feira (12), mais de 7 meses após o episódio, Michael Masi falou publicamente pela primeira vez após, inclusive, ser desligado do cargo de diretor de provas pela Fia.
Mas, se decepcionou quem aguardou algum tipo de declaração do ex-diretor de provas sobre a polêmica envolvendo Verstappen e Hamilton e se resumiu a agradecer a confiança depositada pela Fia e pelos anos de trabalho na categoria.
"Foi um prazer e uma honra representar a FIA como diretor esportivo de monopostos, diretor de prova da Fórmula 1 e delegado de segurança desde a morte inesperada e trágica de Charlie, em Melbourne, em 2019”, disse o australiano.