O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta quarta-feira (25) a morte do "gigante do futebol" Maradona, e também destacou sua "intensidade na vida e seu compromisso com a soberania latino-americana".
"Diego Armando Maradona era um gigante do futebol, da Argentina e de todo o mundo, um talento e uma personalidade única", escreveu no Twitter o ex-presidente (2003-2010), um dos líderes esquerdistas latino-americanos por quem Maradona expressou admiração.
"A sua genialidade e paixão no campo, a sua intensidade na vida e seu compromisso com a soberania latino-americano marcaram nossa época", acrescentou.
Lula acompanhou sua mensagem com uma foto na qual é visto apertando a mão do astro argentino em um evento esportivo em 2005 em Puerto Ordaz (sul da Venezuela), no qual também esteve presente o então presidente venezuelano Hugo Chávez, outro dos líderes esquerdistas amigos do craque.
"No campo, foi um dos maiores adversários, talvez o maior, que a seleção brasileira já enfrentou. Fora da rivalidade esportiva, foi um grande amigo do Brasil. Só posso agradecer toda sua solidariedade com as causas populares e com o povo brasileiro. Maradona jamais será esquecido", acrescentou o ex-presidente em outro tuíte.
Durante os anos de presidência, Lula e Maradona mantiveram uma relação muito próxima. O jogador apoiou publicamente o ex-presidente durante o processo por corrupção que o levou à prisão durante 19 meses.
Em novembro de 2019, quando Lula foi solto, Maradona escreveu: "A justiça foi feita hoje." Algum tempo antes ele publicou "Lula querido, Diego está com você!".
Maradona também teve um relacionamento próximo com o líder cubano Fidel Castro, cujo retrato foi tatuado em sua perna esquerda.