COVID-19

Sputnik V vai processar Anvisa por ''espalhar informações falsas'' sobre vacina

Na última segunda-feira, dia 26, a Anvisa negou a autorização para importação da Sputnik V

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Estadão Conteúdo

Publicado em 29/04/2021 às 13:41 | Atualizado em 29/04/2021 às 13:46
MOSCOW, RUSSIA - DECEMBER 28, 2020: A dose of the Gam-COVID-Vak (Sputnik V) vaccine is on display during vaccination against COVID-19 at Branch No 8 of Moscow's outpatient clinic No 121. Vladimir Gerdo/TASS.No use Russia. - Vladimir Gerdo/TASS/ Reuters/Direitos reservados

Em sua conta no Twitter, representantes da Sputnik V afirmaram que vão abrir um processo judicial contra a Anvisa pela difusão "intencional de informações falsas e imprecisas" sobre a vacina russa contra a covid-19. De acordo com a publicação, feita nesta quinta-feira (29) a decisão ocorre após a agência reguladora do Brasil admitir que não realizou testes com o imunizante fabricado pelo Instituto Gamaleya.

Na última segunda-feira, dia 26, a Anvisa negou a autorização para importação da Sputnik V, após pedido feito por dez Estados brasileiros. A decisão, embora elogiada pela comunidade científica, foi criticada pela Rússia e pelo CEO do Fundo de Investimentos Diretos russo, Kirill Dmitriev, que acusou a agência de ter tomado uma "decisão política".

O Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, responsáveis pela produção da vacina Sputnik V, divulgaram nota na terça-feira (27) questionando a decisão da Anvisa. 

Segundo as instituições, a decisão da Anvisa “nada tem a ver com o acesso do regulador à informação ou à ciência”. Na nota, as organizações rebatem as ponderações e críticas feitas pela equipe técnica e conselheiros da Anvisa.

De acordo com as entidades russas, não foram encontrados adenovírus competente para replicação, um dos pontos levantados pela Agência. Apenas os vetores adenovirais E1 e E3 são usados na fabricação da vacina, ambos inofensivos para o corpo humano.

 

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