POLÍTICA

CPI da Covid: Wajngarten não confirma aconselhamento paralelo ao presidente da República

O ex-secretário disse que surpreendeu com a declaração do ex-ministro da Saúde e médico Luiz Henrique Mandetta sobre a existência deste grupo

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Estadão Conteúdo

Publicado em 12/05/2021 às 13:48 | Atualizado em 12/05/2021 às 13:52
Ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, deu depoimento a CPI da Covid nesta quarta-feira (12). - CAROLINE ANTUNES/PR
Em depoimento à CPI da Covid, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten disse nesta quarta-feira (12) não confirmar qualquer tipo de aconselhamento paralelo ao Ministério da Saúde para tratar com o presidente assuntos referentes ao combate à pandemia da covid-19 no País.
Segundo Wajngarten, ele se surpreendeu com a declaração do ex-ministro da Saúde e médico Luiz Henrique Mandetta sobre a existência deste grupo paralelo. As perguntas, feitas pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) com relação aos integrantes desse possível grupo, chegaram até o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), com o qual Wajngarten afirmou ter tido muito pouco contato.
 
De acordo com o ex-secretário, "cabe numa mão as vezes que eu falei com o senador". Segundo ele, durante sua gestão, em um período de dois anos, Carlos Bolsonaro teria comparecido à Secretaria de Comunicação (Secom) cerca de três vezes. Segundo Wajngarten, ele seria mais próximo apenas do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Questionado sobre quem teria dificultado as negociações para celebração do contrato com a farmacêutica Pfizer, Wajngarten voltou a negar que teria participado das negociações com a farmacêutica, e disse "nunca ter pisado" no Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello.
 

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