Pandemia

Caso suspeito de 'fungo preto' em paciente com covid-19 é monitorado em Santa Catarina

Até o momento, não há outras suspeitas em investigação

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Estadão Conteúdo

Publicado em 31/05/2021 às 17:41
O mal, chamado de ‘fungo negro’, é raro, mas vem se tornando uma nova dor de cabeça para médicos que tratam pacientes de covid-19 - Atish PATEL, Archana THIYAGARAJAN / AFPTV / AFP
Um caso suspeito da infecção grave e rara chamada mucormicose, também conhecida como "fungo preto", está sendo monitorado em Joinville (SC) após um homem de 52 anos infectado pela covid-19 apresentar sintomas. Ele está internado em um hospital particular.
No último sábado (29), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do Ministério da Saúde emitiu uma Comunicação de Risco sobre um "provável caso" da doença, de acordo com a Secretaria da Saúde de Joinville. Em nota publicada neste domingo (30), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), órgão ligado à Secretaria de Saúde de Santa Catarina, informou que também acompanha o caso e que não há outras suspeitas em investigação.
O paciente, que tem como comorbidades diabete e artrite reumatoide, começou a ter sintomas gripais em 20 de fevereiro deste ano e, três dias depois, teve o diagnóstico para covid-19. Em março, no dia 19, ele precisou ser internado em um hospital particular por ter apresentado fraqueza generalizada relacionada com a covid-19 e teve alta no início do mês passado.

"Por ter apresentado cetoacidose diabética, que é uma complicação metabólica caracterizada por fatores relacionados com a diabete, o paciente teve uma celulite facial, que prejudicou parcialmente a acuidade visual. Por este motivo, iniciou imediatamente acompanhamento com médico especialista", informou a pasta. Diante dessa situação, ele foi internado novamente no dia 21 e, no último dia 26, foi submetido a um procedimento cirúrgico.
Em nota, o Hospital Dona Helena informou que não vai divulgar boletins com o estado de saúde do paciente. "Em respeito à sua privacidade e a pedido do próprio paciente, a evolução do caso não deve ser divulgada pelo hospital."
 

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