SAÚDE

Ministro anuncia que 3ª dose de vacina contra a covid-19 começa a ser aplicada em 15 de setembro 

O reforço será feito em idosos e imunossuprimidos, e o imunizante utilizado para a terceira dose será o da Pfizer

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 25/08/2021 às 9:17 | Atualizado em 25/08/2021 às 12:08
Ministro explicou que a data foi escolhida por esperar que até lá todos os brasileiros a partir de 18 anos tenham sido vacinados com pelo menos uma dose do imunizante - MYKE SENA/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a terceira dose da vacina contra a covid-19 começará a ser aplicada em 15 de setembro. O reforço será feito em idosos e imunossuprimidos. As informações são da Folha de S. Paulo.

Oficialmente, o Ministério da Saúde divulgou que os imunossuprimidos que tomaram a segunda dose há 28 dias podem tomar o reforço a partir de setembro. Já os idosos devem ter sido vacinados com a segunda dose da vacina há mais de seis meses. Os primeiros a serem contemplados serão os que têm mais de 80 anos.

A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.

“Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos imunossuprimidos, por exemplo, pacientes transplantados”, explicou.

“O outro são os idosos, acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, acrescentou.

Em Brasília, o chefe da pasta explicou que a data foi escolhida por esperar que até lá todos os brasileiros a partir de 18 anos tenham sido vacinados com pelo menos uma dose do imunizante.

Além desta novidade, foi divulgado que também a partir de setembro o intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca passará de 12 para 8 semanas para toda a população.

Até essa terça-feira (24), 59,19% da população brasileira havia recebido a primeira dose da proteção contra o novo coronavírus, e 26,83% estavam totalmente imunizados, ou seja, com as duas doses ou a dose única.

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