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Motoristas de ônibus entraram em greve em São Paulo? Rodízio de carros está suspenso? Entenda

Há duas semanas, a categoria parou por mais de 15 horas; greve de ônibus impactou milhões de passageiros

Cadastrado por

Ana Maria Miranda

Publicado em 29/06/2022 às 6:56
GREVE DE ÔNIBUS SÃO PAULO: Motoristas vão realizar assembleia nesta quinta-feira (1) para discutir POSSIBILIDADE DE GREVE - divulgação / Sindmotoristas

Com informações da Folha de S.Paulo

Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram fazer uma nova greve na madrugada desta quarta-feira (29).

Até as 6h, ao menos 675 linhas diurnas e 6.008 ônibus tinham sido afetados, de acordo com um balanço da SPTrans. Os coletivos transportariam cerca de 1,5 milhão de passageiros no horário de pico da manhã.

Na madrugada, 88 linhas noturnas (são 150 no total) não operaram. A operação nas garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida por volta das 4h. Apenas a Express, na zona leste, seguiu operando.

Por causa da greve dos motoristas de ônibus, o rodízio de veículos foi suspenso nesta quarta-feira (29) em São Paulo. Assim, carros com placas com final 5 e 6 podem circular.

A greve também faz com que as faixas exclusivas e corredores de ônibus sejam liberados para a circulação de outros veículos.

A última paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista aconteceu há duas semanas, quando a categoria parou por mais de 15 horas, em reivindicação por reajuste salarial e outros benefícios.

O aumento de 12,47% nos salários e ticket-refeição foi conquistado. Agora, as principais reivindicações da categoria são hora de almoço remunerada e o pagamento de Plano de Lucros e Resultados (PLR).

"Após quatro meses de negociações e uma greve deflagrada que parou São Paulo, a Campanha Salarial 2022 ainda não acabou. Todos os prazos já se esgotaram e a paciência dos trabalhadores também", disse o sindicato, em um comunicado.

Em nota, a SPTrans afirma que espera que os trabalhadores e empresários cheguem em breve a um acordo "para que a população de São Paulo não seja ainda mais penalizada".

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