Preservação de peixes-bois são tema de workshop em Pernambuco

Especialistas em peixes-bois-marinhos e amazônicos no país participam do evento, organizado pela Fundação Mamíferos Aquáticos, com apoio do Instituto Alcoa
Do JC Online
Publicado em 20/10/2015 às 10:00
Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


Nos dias 21 e 22 de outubro, pesquisadores, especialistas e instituições que atuam em prol da conservação dos peixes-bois-marinhos e amazônicos no Brasil, estarão reunidos em Pernambuco para participar do Workshop de Educação Ambiental para a Conservação de Sirênios. O evento, promovido pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), com o apoio do Instituto Alcoa, será realizado no Hotel Campestre de Aldeia, das 9h às 17h30. O objetivo é compartilhar experiências sobre o tema, potencializando estratégias integradas de Educação Ambiental. Este encontro atende também a uma intenção expressa no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios.

O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus) e o peixe-boi-amazônico (Trichechus inunguis) são os únicos mamíferos aquáticos, da ordem Sirenia, que ocorrem no Brasil. A primeira espécie está “em perigo” de extinção e pode ser encontrada no litoral brasileiro, de Alagoas até o Amapá, de forma descontínua. A segunda espécie pode ser vista nos rios da bacia Amazônica e o seu status de conservação é “vulnerável”. Os fatores que mais colocam em risco a existência destas espécies são os impactos ambientais causados pelos seres humanos, como: a poluição lançada nos mares, rios e praias; o assoreamento dos rios; a perda de habitats; a caça; a pesca predatória; os acidentes causados por hélices de embarcações motorizadas.

Foto: Guga Matos/JC Imagem
Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Peixe-boi é encontrado na praia de Rio Doce, em Olinda - Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Mamífero recebeu o nome de Clara e o carinho das pessoas - Foto: Guga Matos/JC Imagem

 

O Workshop vem enfatizar a importância do engajamento social e coletivo nos trabalhos de conservação destas espécies, alinhado a pesquisas e atividades técnicas. Neste contexto, o apoio e o envolvimento da sociedade são de extrema relevância. A Educação Ambiental  (EA) é considerada uma importante estratégia de sensibilização e mobilização, que deve envolver desde cidadãos comuns à sociedade civil organizada, empresas, poder público, instituições de ensino e pesquisa, entre outros. A Política Nacional de Educação Ambiental ressalta que a construção compartilhada dos processos de EA permite agregar valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.

“Durante a elaboração do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios, as instituições envolvidas perceberam que faltava uma compreensão conceitual maior sobre a temática da Educação Ambiental. Vejo este workshop como uma boa oportunidade para discutir o tema, para ser um espaço de  compartilhamento das experiências de instituições que possuem realidades diferentes  (tanto no cenário do peixe-boi-marinho quanto no do peixe-boi-amazônico), para nivelar uma compreensão e ampliar o conceito do que seria a Educação Ambiental, além de estabelecer uma maior interação entre as instituições”, enfatiza João Carlos Gomes Borges, médico veterinário e diretor-presidente da Fundação Mamíferos Aquáticos.

 

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