PF e Ibama apreendem cerca de 600 kg de lagostas pescadas ilegalmente

Os pescados serão doados para a Mesa Brasil, uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício
JC Online
Publicado em 09/05/2019 às 18:28
Os pescados serão doados para a Mesa Brasil, uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício Foto: Foto: Divulgação/Ibama


A Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) detiveram pescadores suspeitos de pesca predatória de lagostas durante o período de defeso na Ilha de Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (9). As detenções ocorreram no âmbito da Operação Argus, que visa fiscalizar a pesca e o comércio ilegal da lagosta durante o defeso.

No defeso, é proibida a pesca de lagosta no estado de Pernambuco, pois é quando se dá o período de reprodução dos crustáceos dessa espécie. Todo pescador cadastrado tem direito a um seguro defeso para suprir suas necessidades durante o período de defeso. A pesca ilegal é passível de punição administrativa, com a apreensão do pescado e da embarcação e multas que podem chegar a R$ 100 mil.

Na fiscalização desta quinta, um barco que estava pescando com compressor, instrumento de pesca proibido, foi abordado pelos agentes. Segundo o chefe de Fiscalização do Ibama em Pernambuco, Amaro Fernandes, o barco estava retornando do alto mar após nove dias de pesca ilegal.

A estimativa é que tenha sido pescados ilegalmente cerca de 600 quilos de lagosta, que serão doados para a Mesa Brasil, uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício, ligada ao Serviço Social do Comércio (Sesc).

Pescadores

Os pescadores serão levados para a sede da PF na Avenida Cais do Apolo, área central do Recife, onde devem ser autuado em flagrante. Se condenados eles podem pegar penas que variam de um a três anos de prisão. 

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