Professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), após a realização de uma assembleia no início da tarde desta quinta-feira (3), decretaram o indicativo de greve da categoria. A paralisação terá início a partir do dia 8 de novembro.
Segundo o presidente da ADUFERPE, Cícero Monteiro de Souza, os principais motivos que levaram os docentes da universidade a decretarem a greve são à Proposta de Emenda Constitucional 55 (antiga PEC 241), que congela os gastos da União, a MP que modifica o ensino médio e o projeto de lei 193/2016, que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o programa Escola sem Partido.
As aulas na instituição de ensino já estavam paralisadas desde o dia 31 de outubro, quando os estudantes da UFRPE decretaram greve por tempo indeterminado. Os estudantes da instituição também são contrários à PEC 55.
No dia 24 de outubro, estudantes da UFRPE ocuparam o Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola (CEGOE) da instituição.
No dia 21 de outubro, um grupo de alunos ocupou o prédio da reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Os manifestantes se mobilizam contra a PEC 241, que estabelece um teto para os gastos do Governo Federal, inclusive a respeito da educação. A ocupação na reitoria da UPE se encerrou na última quinta-feira (27).
Na terça-feira (25), os professores da UFPE aderiram à paralisação nacional “em defesa da educação, do SUS e dos direitos trabalhistas”, e fazem uma paralisação de 24 horas,
Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ocuparam o campus de Vitória de Santo Antão, no interior do estado, no dia 17 de outubro.
No Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), segundo o movimento estudantil, já existem acampamentos contra a PEC nos campi de Recife, Pesqueira, Ouricuri, Petrolina e Olinda.