Técnicos-administrativos da UFRPE entram em greve nesta segunda-feira

A pauta de reivindicações tem foco na valorização financeira e trabalhista da categoria
Do JC Online
Publicado em 17/03/2014 às 8:42
A pauta de reivindicações tem foco na valorização financeira e trabalhista da categoria Foto: Foto: Rodrigo Lobo/Acervo JC Imagem


Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciam uma greve nesta segunda-feira (17) por tempo indeterminado. A pauta de reivindicações tem foco na valorização financeira e trabalhista da categoria. O comando de greve foi instalado no início da manhã, no campus Recife da universidade, no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife. Ainda nesta segunda, os grevistas saíram pelo Estado, para os campi Garanhuns e Serra Talhada, onde mais técnicos serão convocados para integrar o movimento.

De acordo com a representação nacional da categoria, a Fasubra, algumas reivindicações desta greve não são atendidas desde 2003. "No governo de Fernando Henrique Cardoso, os líderes de sindicatos que eram militantes não podiam receber salário da entidade. Quando o PT entrou no poder, manteve a mesma prerrogativa. Essa questão é abordada pela nossa pauta, pois achamos essa atribuição injusta", pontuou Luiz Antônio de Araújo, coordenador da Fasubra.

A categoria reivindica o cumprimento do acordo de greve de 2012; aprimoramento da carreira, possibilitando ascensão funcional; turnos contínuos e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais; contra a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH); contra a perseguição e criminalização da greve; entre outros.

Outra exigência que a categoria trata com atenção é o reconhecimento dos títulos de capacitação dos aposentados. Esta reivindiação foi acordado com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) durante a greve de 2012, mas até a presente data não entrou em vigor.  "Essa parte da categoria acabou ficando sem benefícios a que teria direito, pois essa gratificação é um incentivo a capacitação. A justificativa que o governo dá é que o aposentado não é trabalhador e que essa gratificação seria um gasto desnecessário", reclama Luiz Antônio.

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