Terceirizados de escolas, hospitais e do metrô podem parar nesta sexta

Trabalhadores, com salário atrasados, voltaram às ruas para protestar
Do JC Online
Publicado em 12/02/2015 às 13:17


Trabalhadores terceirizados do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), das escolas estaduais e municipais do Recife, lotados também no setor administrativo de outros hospitais do Estado e responsáveis pela limpeza das estações do metrô ameaçam paralisar as atividades nesta sexta-feira (13/02). Eles reclamam de salários atrasados e dizem que só vão esperar até as 10h da sexta.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOAIC), representantes do Estado e da Prefeitura do Recife alegam que já enviaram ou estão liberando repasses às empresas Liber e Adlim, responsáveis pela contratação de pessoal. No metrô o problema é com a Top Service.

“Fizemos passeata na manhã desta quinta-feira (12/02) e os trabalhadores podem parar a partir de amanhã (sexta-feira). Precisam ser respeitados”, disse Márcio Fernando Ribeiro, dirigente do sindicato. Desde o início da semana a entidade e os trabalhadores promovem um movimento, com protestos já realizados nos hospitais da Restauração, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Procape. 

O atrasos variam de 15 dias a mais de três meses. Nos hospitais estaduais, trabalhadores da Liber, que fazem a limpeza, já começaram a receber a remuneração. Os que atuam no setor administrativo, nas recepções, por exemplo, ainda estão sem previsão de pagamento, informou o sindicato da categoria. 

No Procape trabalham terceirizados da Adlim e a promessa é que o pagamento saia até a manhã de sexta. Nas escolas estaduais e municipais, o problema atinge merendeiras e porteiros contratados pela mesma empresa. No metrô, trabalhadores da Top Service alegam que mensalmente a empresa atrasa dez a 15 dias para quitar com suas obrigações.


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