Dois técnicos do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) vão visitar São Caetano, no Agreste de Pernambuco, nesta quarta-feira (24), para verificar os efeitos do abalo sísmico que teve epicentro na cidade, na tarde dessa terça-feira (23), e foi sentido por moradores de municípios do Agreste, Zona da Mata e Grande Recife.
Em entrevista ao NE10, o sismólogo Joaquim Ferreira, do LabSis, informou que o abalo foi considerado forte para o Agreste, já que a região não costuma registrar tremores de mais de 3,5 na escala. "Em nível mundial, é um terremoto fraco, mas para essa região pode até causar rachaduras em casas, queda de telhas, entre outros danos estruturais", afirmou o especialista.
Os tremores são causados pelo deslocamento de rochas no interior da terra. O Agreste do Estado registra fenômenos deste tipo há 150 anos. Em 1984, um abalo de magnitude 3,8 ocorreu em Caruaru. Já em 2007, São Caetano registrou um de 4. Ainda segundo Joaquim Ferreira, a atividade pode continuar a ocorrer, só não é possível prever quando.
Imagens dos circuitos de câmeras da Rádio Jornal Caruaru e da TV Jornal Caruaru registram o tremor provocado pelo abalo sísmico na cidade.
Confira as imagens dos circuitos de câmeras da Rádio Jornal Caruaru e da TV Jornal Caruaru que registram o momento do tremor, que atingiu 3.8 na escala Richter nesta terça-feira. A cobertura completa, você confere na nossa programação nesta quarta-feira! #TVJornalPublicado por TV Jornal em Terça, 23 de fevereiro de 2016
Pelas redes sociais, vários internautas relataram onde sentiram o tremor.
@jc_pe @RadioJornalAMFM senti aqui em Parnamirim. Sutil, mas perceptível— joana (@JoanaEstanislau) 23 fevereiro 2016
@jc_pe estava no trabalho quando o chão tremeu e o ouvi o barulho, subi as escadas achando que algo tinha caído e encontrei todos assustados
— Bia Freitas (@fuiparaoespaco) 23 fevereiro 2016
@jc_pe sentido também em Carpina-PE, mata norte do Estado.
— Luciano Cabral (@lslarbac) 23 fevereiro 2016