Estado tem 14 mortes provocadas por gripes graves, como a H1N1

Boletim anterior indicava cinco óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
Cidades
Publicado em 20/04/2016 às 20:28
Boletim anterior indicava cinco óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) Foto: Divulgação


O número de mortes provocadas por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Estado subiu de cinco, no boletim anterior da Secretaria de Saúde, para 14, no divulgado nesta quarta. Os óbitos estão em investigação e podem ter sido causados por diversos vírus, entre eles o influenza (A H1N1) – com exceção de duas mortes, descartadas para influenza, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório. Até o dia 9, foram notificados 163 casos de SRAG, com 10 confirmações de influenza A H1N1.

“Existem 15 causas para essas doenças respiratórias. No ano passado foram 25 mortes no período (sem confirmação de H1N1). O número deste ano é menor, mas temos que nos manter em alerta, pois o período chuvoso está só começando e ele é mais favorável a essas doenças. Mas o Estado tem medicamento e vacina disponível para prevenção”, observa o diretor-geral de controle de doenças e agravos da SES, George Dimech. 

Até o momento, Pernambuco recebeu do Ministério da Saúde 941.780 doses da vacina, que pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Nos postos de saúde, a vacinação ocorre entre 30 de abril e 20 de maio.

A imunização é voltada para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, idosos povos indígenas, detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. 

JUSTIÇA

Em São Paulo, dois dias após conseguir liminar da Justiça Federal obrigando Estado e União a liberarem o imunizante, a Prefeitura de Quintana, no interior, iniciou, nesta quarta, a vacinação do grupo de risco contra a H1N1. 

De acordo com o prefeito Fernando Itapuã (PSC), as vacinas repassadas pelo Ministério da Saúde são suficientes para 1.400 pessoas, quase um quarto dos 6.437 moradores. A prefeitura entrou na Justiça pedindo a vacinação imediata depois que duas pessoas morreram na cidade com H1N1, entre elas uma menina de 12 a

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