Foi lançada nesta sexta-feira (1), na sede da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) no bairro do Monteiro, a primeira etapa do projeto Mutirão da Saúde. Promovido pela Prefeitura do Recife, em parceria com a APAE e o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), o projeto recebeu etapa inaugural, um total de 75 crianças, com idades entre 0 e 5 anos, que apresentaram indícios de Transtorno do Espectro Autista ou outras deficiências nas creches e creches-escolas municipais, foram avaliadas por profissionais de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. Caso algum indício de deficiência seja detectado, as crianças serão encaminhadas para tratamento médico para receberem o devido diagnóstico e o laudo médico, caso a deficiência fosse confirmada.
Com o diagnóstico, além do tratamento médico os estudantes também poderão ser atendidos pelo atendimento multidisciplinar na APAE e no Cervac. As crianças também terão acesso ao Atentidmento Educacional Especializado (AEE) nas unidades de ensino público municipais. "Nosso objetivo é promover um acompanhamento precoce, visando minimizar ao máximo as dificuldades de aprendizado desses alunos antes do acesso ao Ensino Fundamental", afirmou a gerente-geral de Política e Formação Pedagógica da Secretaria de Educação do Recife, Danielle Tavares.
Atualmente, 3,6 mil estudantes com deficiência estão distribuídos nas salas regulares da rede municipal, tanto na educação infantil quanto no Ensiono Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Eles ainda contam, no contraturno, com o desenvolvimento de trabalhos direcionados, apoiados por 254 professores do AEE, além de 98 salas com recursos multifuncionais, com queipamentos pedagógicos específicos que auxiliam o desenvolvimento desses estudantes.