Lá se vão 22 anos que a escultura gigante do Galo da Madrugada aportou no Cento do Recife. Surgiu para reverenciar e homenagear o maior bloco de Carnaval do planeta, em 1995, um ano após o reconhecimento internacional sair no livro dos recordes, o Guinness Book.
Segundo postou no seu Facebook nesta sexta o músico Juliano Holanda, o primeiro galo foi projeto de sua mãe, a artista plástica Ana Holanda, junto com seu pai, Júlio Holanda.
A princípio, a escultura foi montada pela prefeitura no Rio Capibaribe, mas no ano seguinte, com um tamanho maior, o galináceo já se instalou em definitivo na Ponte Duarte Coelho.
A montagem da escultura gigante virou motivo de expectativa para recifenses e turistas que querem conferir de perto como virá “vestido” o galo a cada ano. Nas Olimpíadas de 2000, por exemplo, ele veio bem brasileiro, todo de verde e amarelo, apenas com a crista vermelha. E por falar em crista, ela já se apresentou azul, branca, dourada e amarela.
Os ornamentos também dão um toque à parte. Sombrinha na boca, chapéu na cabeça, óculos... haja acessório para dar ainda mais graça ao símbolo de uma festa tão colorida.
Desta vez, o galo veio grafitado, mais simples do que nos últimos anos, quando apareceu mais luxuoso. E se tem provocado polêmica (muitos não gostaram da novidade) e até sido alvo de atentado (jogaram tinta e tentaram incendiá-lo) nem por isso vai deixar de cantar bem alto que o melhor Carnaval do mundo começou.