Ato pelas vítimas de acidente na Tamarineira pede paz no trânsito

Por volta das 19h30 o grupo deu as mãos segurando rosas brancas em um abraço simbólico ao cruzamento onde aconteceu a colisão e prestaram um minuto de silêncio. Quando o gesto simbólico terminou, vários carros buzinaram em demonstração de apoio. Amigos, parentes e os voluntários da ONG Novo Jeito, que organizou o ato, choraram de emoção.

Depois, cada um se dirigiu ao local onde o carro da família foi arremessado e depositou a flor e, juntos, rezaram um pai nosso. Com a mesma tranquilidade com que a manifestação foi iniciada, o grupo se dispersou em silêncio e deixou o local, deixando um pedido de mais responsabilidade no trânsito.

SOBREVIVENTES

Boletim divulgado, na tarde da sexta-feira (1º), pelo Hospital Santa Joana Recife não registrou alterações no quadro clínico apresentado pelo advogado Miguel Motta e pela sua filha, Marcela. Segundo a unidade de saúde, a menina permanece internada na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica da instituição, na qual foi admitida com quadro de traumatismo cranioencefálico. A paciente permanece em estado grave, ainda respirando com a ajuda de aparelhos, mas com quadro neurológico estável. Já Miguel está consciente, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital, e respira de forma espontânea.

ACIDENTE

O acidente foi provocado jovem João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25, que estava bêbado e cruzou o sinal vermelho em alta velocidade, o que levou à colisão contra o carro da família. Ele sofreu apenas arranhões na perna. O jovem teve a prisão preventiva decretada por homicídio doloso e foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, o Cotel, em Abreu e Lima, Grande Recife.