Veja quais são os recordes de temperatura nas cidades de Pernambuco

Com base nas medições da Agência Pernambucana de Águas e Clima, o Jornal do Commercio traz as temperaturas máximas no Estado
JC Online
Publicado em 10/12/2019 às 8:54
Com base nas medições da Agência Pernambucana de Águas e Clima, o Jornal do Commercio traz as temperaturas máximas no Estado Foto: Foto: Brenda Alcântara / JC Imagem


Mesmo antes do verão, que se inicia oficialmente em 22 de dezembro, algumas cidades já registraram, neste ano, as mais altas temperaturas desde que a Agência Pernambucana de Águas e Clima começou a medi-las, em março de 2010. Por isso, o Jornal do Commercio trouxe um levantamento dos recordes de temperaturas em todas as cidades monitoradas pelo órgão em Pernambuco.

Na última semana, foram constatados os valores de 40,7ºC em Floresta, 40,1ºC em Petrolina, 39,5ºC em Salgueiro, 39,5ºC em Cabrobó, 37,3ºC em Arcoverde e 36ºC no Brejão. No Agreste, a cidade de Surubim registrou 36º C. Já no Grande Recife, o recorde ficou por conta de São Lourenço da Mata, com 35ºC. Estas foram as maiores temperaturas registradas nestas cidades do Sertão.

Em 2016, a cidade sertaneja de São José do Egito obteve, no mês de março, sua maior temperatura até os dias de hoje: 37,8ºC; assim como Carpina, na Mata Norte do Estado, que bateu os 36,1ºC em dezembro do mesmo ano.

O recorde da cidade do Recife foi registrado em 2015. No mês de outubro, os termômetros da capital pernambucana bateram os 37,7ºC. Em Olinda, localizada na Região Metropolitana, a máxima foi de 39.2. No mesmo ano, Serra Talhada e Ouricuri, ambas no Sertão, chegaram aos 41,3ºC, junto a Garanhuns, que registrou 34,7ºC.

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Confira os recordes:

Agreste:

Surubim: 38,8ºC em novembro de 2019

Brejão: 36ºC em novembro de 2019

Ipojuca: 37.6ºC em outubro de 2015

Garanhuns: 34.7ºC em novembro de 2015

Caruaru: 35.9ºC em novembro de 2015

Vertentes: 38.9ºC em dezembro de 2015

Cupira: 37.4ºC em janeiro de 2014

Zona da Mata:

Carpina: 36.1ºC em dezembro de 2016

Região Metropolitana:

Recife: 37.7ºC em outubro de 2015

Olinda: 39.2ºC em outubro de 2015

Goiana: 37.3ºC em outubro de 2013

Sertão:

Arcoverde: 37,3ºC em dezembro de 2019

Floresta: 40.7ºC em dezembro de 2019

Salgueiro: 39,4ºC em dezembro de 2019

Cabrobó: 39,5ºC em dezembro de 2019

Petrolina: 40,1ºC em novembro de 2019

São Jose do Egito: 37.8ºC em março de 2016

Araripina: 40ºC em novembro de 2015

Serra Talhada: 41.3ºC em novembro de 2015

Ouricuri: 41.3ºC em novembro de 2015

Serra Talhada: 41.3ºC em novembro de 2015

Salgueiro: 39.9ºC em novembro de 2014

Afranio: 39.4ºC em março de 2013

Belém do São Francisco: 38.5ºC em março de 2013

Sertão

No Sertão de Pernambuco, as temperaturas máximas ocorrem nos meses de novembro e dezembro, por anteceder o período chuvoso, que inicia em janeiro e vai até abril. “Em novembro, o tempo é mais aberto, com céu claro. Mas a partir de dezembro a quantidade de nuvens começa a aumentar, e os índices de umidade também. Assim, o tempo se torna mais nublado e a temperatura tende a cair”, explicou Roni Guedes, meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Recife

De acordo com o especialista, as temperaturas no Grande Recife ainda vão aumentar ao longo do mês de dezembro. Neste ano, o maior valor de temperatura registrado na Região Metropolitana foi de 33,8ºC, um grau acima do ano passado, que obteve 32,8ºC de máxima. O valor ainda é superior ao recorde de temperaturas das cidades litorâneas em 2015, quando a Agência mediu 36,7ºC.

Casa Saudável

O programa Casa Saudável da TV Jc conversa, nesta segunda-feira (9), com as dermatologistas Deborah Castro e Vanessa Nóbrega sobre os riscos da exposição inadequada ao sol, que está mesmo mais forte e, por isso, precisamos de proteção intensa contra a desidratação, o cansaço, as queimaduras e o câncer de pele. Confira:

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Especiais sobre o clima

Em novembro, o Jornal do Commercio publicou uma série de reportagens especiais sobre o clima no semiário nordestino, as dificuldades a serem superadas e os exemplos da boa convivência com a seca.

O semiárido do futuro pode estar nascendo num projeto instalado no Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), uma escola de ensino técnico em Ibimirim, a 339 km do Recife. Lá, numa área de pouco mais de 24 metros quadrados, foi instalada uma unidade do projeto Ecolume que, anualmente, consegue produzir 192 quilos de peixe, 730 ovos de galinha, 816 unidades de vegetais, 200 mudas nativas e 4,8 mil quilowatts-hora (kWh) de energia. E isso ocorre usando a água da chuva acumulada numa cisterna.

No quadrado de 24 metros quadrados somente as aves ficam em contato com o solo, mas à sombra, porque acima do galinheiro estão os canos, nos quais os vegetais são cultivados e, em cima deles, as placas fotovoltaicas. Depois de circular por todo o sistema, o líquido é depositado numa caixa d’água em que são cultivados os peixes. E a matéria orgânica (fezes) dos peixes vai para um minhocário, servindo, posteriormente, de alimento para as aves. “Aqui, não sobra nada. Não há lixo. Os vegetais sem condições de serem consumidos são oferecidos aos animais”, conta o coordenador de Inovação Tecnológica do Serta, Sebastião Alves dos Santos, também professor de agroecologia, biólogo e inventor.

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