Segunda-feira de Carnaval em Olinda é frevo, suor e alegria

Cidade consagra sua marca de acolher a todos fazendo a festa com crianças, gigantes e uma multidão de foliões
JC Online
Publicado em 27/02/2017 às 21:25
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Quem escolheu Olinda como destino da folia ontem encontrou tradição, muito frevo e as mais diversas manifestações culturais. Pela manhã, o bloco infantil Eu Acho é Pouquinho, o desfile dos bonecos gigantes e a Pitombeira dos Quatro Cantos comemorando 70 anos agitaram a cidade histórica. À tarde, dezenas de blocos, orquestras e o Maracatu Nação Pernambuco contribuíram para a festa, arrastando foliões de todos os cantos de Pernambuco, do País e do Mundo.

As primeiras notas de frevo soaram da Praça Laura Nigro, em Olinda. O bloco Eu Acho é Pouquinho saiu arrastando os pequenos foliões pelas ladeiras, com seu dragão na versão infantil, com chupeta na boca e vestindo as cores do bloco: amarelo e vermelho. Subindo a Ladeira da Misericórdia, o folião encontrou grandes personalidades em grandes dimensões, na Apoteose dos Bonecos Gigantes de Olinda, que seguiram pela Rua Saldanha Marinho até chegar ao Varadouro.

Circulando pelos quatro cantos de Olinda, foi possível encontrar várias agremiações que agitaram a tarde de ontem como o Arre Égua Maxo Véi, T.C.M. O Pinguço, e até alguns blocos criados só para curtir entre amigos como o Por Isso Que Não Namoro, formados por casais e sem nenhuma orquestra.

Entre as mais diversas fantasias, Cláudio Batista, de 40 anos, encarou as ladeiras vestido de Storm Trooper, da saga Star Wars. “Nem conheço o filme direito, mas fiz questão de vir fantasiado para brincar este Carnaval maravilhoso”, disse ele, que veio de Fortaleza trazendo a namorada Marcela Farias, de 33 anos, a tiracolo, vestida da personagem Malévola.

Ao cair da tarde, o Maracatu Nação Pernambuco desceu as ladeiras encantando o público com os tradicionais figurinos, alfaias potentes e muitas evoluções. O clima de quem estava ali era de uma festa que as pessoas se recusavam a ir embora, esperando sempre uma orquestra passar para ir atrás.

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