O acidente que deixou três pessoas mortas e duas gravemente feridas no último domingo (26), no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, chocou a todos e logo tomou proporções maiores. Preenchidos pela revolta, usuários nas redes sociais resolveram se mobilizar para evitar que casos como o que vitimou Maria Emília Guimarães, 30, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3, e Roseane Maria de Brito, 23, voltem a acontecer. Eles agora deixam de pedir para que sejam compartilhadas a localizações de blitze. Mais do que isso: incentivam o aumento no número da fiscalização e apelam para que ninguém mais dê o indicativo de onde a polícia de trânsito está autuando aos amigos que, erroneamente, insistem em beber e dirigir.
"De que lado você está?", questiona uma das peças propagadas em redes como o Instagram. Ela mostra um grupo de WhatsApp chamado 'Blitz Alerta', que tem como participantes um 'assassino', um 'traficante', um 'ladrão' e um 'bêbado'. Outras publicações trazem um broche preto simbolizando o luto e a mensagem que diz: "Duas famílias destruídas em um segundo! E você ainda acha certo divulgar a localização da blitz da lei seca nas redes sociais?".
Você sabia que informar a localização de blitz, ameaçando o trabalho de órgãos de fiscalização é crime? Pois é! Está previsto no artigo 265 do Código Penal que a ação pode ser tipificada como 'formação de quadrilha de serviço de utilidade pública' e pode resultar em pena de reclusão de um a cinco anos, mais multa.
Conscientize os seus amigos e familiares a não compartilharem a localização de fiscalizações da lei seca. Você pode, inclusive, distribuir este card da campanha do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.