Caso Tamarineira: decisão sobre júri popular deve ficar para junho

Nesta segunda-feira foi realizada a segunda e última audiência de instrução sobre a tragédia da Tamarineira
JC Online
Publicado em 21/05/2018 às 15:50
Nesta segunda-feira foi realizada a segunda e última audiência de instrução sobre a tragédia da Tamarineira Foto: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem


A decisão que definirá se o estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25 anos, irá ou não a Júri Popular deve ser divulgada apenas na primeira quinzena do mês de junho. Ele é o motorista que provocou o acidente que matou três pessoas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, no dia 26 de novembro do ano passado.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a segunda audiência de instrução do caso foi realizada na manhã desta segunda-feira (21), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife.

A audiência foi presidida pela juíza Fernanda Moura e serviu para que uma testemunha de defesa fosse ouvida, uma vez que a mesma não pôde estar presente na audiência passada, realizada no dia 7 de maio. Nesta segunda audiência, o estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal também foi ouvido durante interrogatório.

A partir de agora, após serem intimados, o Ministério Público terá cinco dias para apresentar as alegações finais, e a defesa do réu terá igual período, totalizando dez dias. Em seguida, a juíza decidirá se o réu vai ou não a Júri Popular. Na fase de instrução foram ouvidas 11 testemunhas arroladas pelo Ministério Público e nove de defesa, além do interrogatório do réu.

O acidente

O jovem João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, dirigia a 108 km/h o Ford Fusion que atingiu o Toyota RAV4 conduzido, a 30 km/h, pelo advogado Miguel Arruda. No acidente, morreram a mulher do advogado, Maria Emília Guimarães, 39 anos; seu filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3; e a babá grávida de três meses Roseane Maria de Brito, 23. A menina Marcela, 5 anos, e o pai ficaram gravemente feridos e ficaram internados no Hospital Santa Joana. O Laudo pericial constatando as velocidades faz parte do inquérito que foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Na conclusão do inquérito policial o delegado Paulo Jean, responsável pelas investigações, encaminhou o resultado ao Ministério Público e indiciou o motorista por triplo homicídio doloso, pois ele assumiu o risco de matar ao beber e dirigir em alta velocidade, e lesão corporal dupla grave.

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