Confira os pontos que permanecem com bloqueios nas rodovias de PE

Os pontos de bloqueio são parciais e, veículos de pequeno porte, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas para hospitais estão conseguindo passar
JC Online
Publicado em 26/05/2018 às 11:33
Os pontos de bloqueio são parciais e, veículos de pequeno porte, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas para hospitais estão conseguindo passar Foto: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Mesmo após o presidente Michel Temer (MDB) anunciar a autorização para o uso das forças federais de segurança para liberar as estradas bloqueadas, caso não sejam desbloqueadas pelos caminhoneiros, neste sábado (26), o movimento continua mobilizado em rodovias de Pernambuco.

Desde a última segunda-feira (21), a categoria realiza manifestações contra o aumento do preço do diesel. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os bloqueios deste sábado (26) acontecem em 21 vias do Grande Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão do Estado. No Brasil, 387 rodovias seguem com pontos de bloqueios.

Os pontos de interdição no estado são parciais e, veículos de pequeno porte, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas para hospitais estão conseguindo passar.

Confira os pontos de bloqueios:

BR 101, km 44, Igarassu

BR 101, km 82, Jaboatão dos Guararapes

BR 104, km 67, Caruaru

BR 232, km 35, Bonança

BR 232, km 130, Caruaru

BR 232, km 177, Belo Jardim

BR 232, km 208, Pesqueira

BR 232, km 274, Sertânia

BR 316, km 1, Serrolândia

BR 316, km 25, em Araripina

BR 316, km 58, Trindade

BR 316, km 80, Ouricuri

BR 316, km 143, Parnamirim

BR 316, km 303, Floresta

BR 407, km 113, Petrolina

BR 408, km 83, Paudalho

BR 423, km 97, Garanhuns

BR 423, km 146, Iati

BR 424, km 19, Pedra

BR 424, km 69, Caetés

BR 428, km 141, Lagoa Grande

Liminar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar para proibir o bloqueio em rodovias e autorizar o uso de força da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Força Nacional caso isso seja "imprescindível". Na ação, proposta pela Advocacia-Geral da União, o magistrado também autorizou a cobrança de multas para quem descumprir as ordens.

As multas que o ministro autorizou são de R$ 100 mil por hora "às entidades responsáveis, por atos que culminem na indevida ocupação e interdição das vias públicas, inclusive acostamentos" e de R$ 10 mil por dia para cada manifestante "que se recuse a retirar o veículo que esteja obstruindo a via pública ou proprietário do veículo que esteja obstruindo a via pública", por descumprimento das ordens da liminar.

O magistrado suspendeu também os efeitos das decisões judiciais que impedem a imediata reintegração de posse das rodovias federais e estaduais ocupadas em todo o território nacional, inclusive nos respectivos acostamentos.

Associação dos caminhoneiros

Após a a autorização para o uso das forças federais de segurança para liberar as estradas bloqueadas, anunciada pelo presidente Michel Temer nessa sexta-feira (25), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) solicitou que os trabalhadores retirem as interdições nas rodovias, mas, mantenham as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias. 

"Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições", disse, em nota, a associação, demonstrando preocupação com a segurança dos caminhoneiros envolvidos na paralisação. Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.

Alerta

"A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria", escreveu a associação. A Abcam destacou que está, desde outubro do ano passado na expectativa de serem ouvidos pelo Governo, destacou a emissão de um alerta no dia 14 de maio, uma semana antes do início os protestos.

"É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria", afirma nota assinada pelo Presidente da ABCAM, José da Fonseca Lopes.

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