Marcos Albuquerque toma posse na Academia de História Militar Terrestre do Brasil

O arqueólogo é professor aposentado da UFPE e há 47 anos se dedica à arqueologia militar
Do JC Online
Publicado em 18/10/2012 às 15:44


O pernambucano Marcos Albuquerque, considerado um dos melhores arqueólogos do País, toma posse na tarde desta quinta-feira, 18 de outubro de 2012, na Academia de História Militar Terrestre do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizada na Zona Oeste do Recife, ele dedica-se à arqueologia militar desde 1965.

Mesmo aposentado, Marcos Albuquerque continua realizando pesquisas arqueológicas, coordena o Laboratório de Arqueologia da UFPE e atua como professor voluntário nos Programas de Pós-Graduação em Arqueologia e em História da federal. É pesquisador do CNPq e consultor ad hoc de instituições de pesquisa no Brasil e no exterior.

Realizou diversos trabalhos na área de arqueologia militar, como: escavações do Forte Real do Bom Jesus (Casa Amarela, Zona Norte do Recife); do Forte Orange (Itamaracá); do Forte do Brum (Bairro do Recife); do campo de batalha dos Montes Guararapes (Jaboatão); prospecção e reconhecimento do campo de batalha do Monte das Tabocas (Vitória de Santo Antão) e a prospecção e reconhecimento do campo de batalha da Guerra do Paraguai, entre outros.

O arqueólogo também fez escavações na Primeira Sinagoga das Américas (Kahal Zur Israel, construção do século 17, no Bairro do Recife), na Vila de Mazagão (erguida no Amapá, na selva amazônica, no século 18) e na primeira Feitoria Régia do Brasil (Feitoria de Cristovão Jaques, construída no ano de 1516 em Igarassu).

A solenidade de posse na Academia de História Militar Terrestre do Brasil é realizada no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro. O novo acadêmico vai inaugurar a Cadeira Especial Gilberto Freyre.

Fundada em março de 1996, a Academia de História Militar Terrestre fica em Resende (RJ). É um fórum cultural para o debate da história do Exército, dos Fuzileiros Navais, da Infantaria da Aeronáutica e dos Policiais e Bombeiros. Tem como patrono Duque de Caxias (1803-1880), que é também patrono do Exército brasileiro.

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