Oficial do TJPE é indiciada como mandante da chacina de Poção

Crime ocorreu em fevereiro deste ano, quando três conselheiros tutelares e uma idosa foram assassinados a tiros em uma estrada do município
Do JC Online
Publicado em 20/04/2015 às 10:15
Crime ocorreu em fevereiro deste ano, quando três conselheiros tutelares e uma idosa foram assassinados a tiros em uma estrada do município Foto: Foto: Twitter / @JC_PE


A oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha foi indiciada pela Polícia Civil como mandante da chacina de Poção, Agreste do Estado. O crime ocorreu em fevereiro deste ano, quando três conselheiros tutelares e uma dona de casa de 63 anos foram assassinados a tiros. O resultado do inquérito foi apresentado pela cúpula da Secretaria de Defesa Social, na manhã desta segunda-feira (20), na sede da Polícia Civil.

Bernadete havia sido detida no dia 27 de fevereiro, junto ao filho, José Cláudio de Britto Siqueira Filho, 32 anos. Os dois são naturais de Arcoverde, no Sertão, e seriam avó e pai de uma criança que teria sido resgatada pelos conselheiros e a avó materna, horas antes do crime.

Na casa de Bernadete, em Arcoverde, a polícia encontrou documentos que a relacionam a este caso. Em outra ocasião, ela também teria participado do envenenamento da nora, Jucy Venâncio de Britto Siqueira, mãe da criança. Com um mandando de busca e apreensão, policiais entraram na casa de Bernadete, em Arcoverde, e acharam documentos que a relacionam a este caso, ainda segundo a assessoria.

ENTENDA O CASO - Os três conselheiros tutelares e a avó da criança, Ana Rita Venâncio, foram assassinados a tiros na noite do dia 6 de fevereiro, em Poção, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a polícia, os três conselheiros tinham ido até Arcoverde, no Sertão, pegar a criança, que vivia com o pai e que, por conta de uma decisão judicial, tinha perdido a guarda da criança para a avó materna. Quando já tinham pego a menina e estavam entregando-o para avó, foram surpreendidos e assassinados. Os conselheiros assassinados foram Lindenberg Vasconcelos, Daniel Farias e Carmem Lúcia da Silva. A criança foi ferida de raspão.

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