PM da reserva é morto a tiros em Areias, na Zona Oeste do Recife

Polícia trabalha com hipóteses de briga de trânsito ou tentativa de assalto para justificar a morte
Do JC Online
Publicado em 03/08/2015 às 22:41
Polícia trabalha com hipóteses de briga de trânsito ou tentativa de assalto para justificar a morte Foto: Foto: Fernando da Hora/JC Imagem


O policial militar da reserva Fernando José Moreira de Barros, 53 anos, foi morto a tiros pelo vigilante de um carro-forte no início da noite desta segunda-feira (3) na Rua Aíres Belos, Areias, Zona Oeste do Recife. Segundo policiais militares que foram chamados para a ocorrência, há pelo menos duas hipóteses sobre o que ocorreu. O mecânico Cláudio Neris Santos Peixoto, 26, que estava na moto com o policial aposentado, afirmou que teria havido uma briga de trânsito. Já os vigilantes do carro-forte disseram à polícia que o PM estaria tentando assaltar o veículo.

“O Fernando estava pilotando a moto e eu estava na garupa. Voltávamos do Pina pela Avenida Doutor José Rufino quando nos aproximamos do carro-forte. Em dado momento o motorista do carro nos trancou, passando por cima do pé dele. Foi aí que ele começou a bater boca com o vigilante que estava na direção”, explicou Cláudio.

Ainda de acordo com o mecânico, ao chegar embaixo do Viaduto Ulysses Guimarães, o PM desceu da moto e pediu que ele a levasse para casa. Depois disso, o militar teria seguido a pé para a Rua Aíres Belos, onde foi morto. O policial estava com uma pistola ponto 40.

“Não posso afirmar o que aconteceu depois que o deixei embaixo do viaduto, pois, como ele pediu, segui com a moto. Pouco depois ouvi os disparos, mas quando voltei ele já estava morto”, contou o mecânico no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para onde seguiu para prestar esclarecimentos à polícia.

Conforme informações repassadas pelo capitão José Bonifácio, do 12º BPM, os vigilantes que estavam no interior do carro-forte da empresa Brinks disseram que apenas reagiram a uma tentativa de assalto. “Só quem poderá dizer de fato o que ocorreu é o Instituto de Criminalística (IC). Além da versão da briga de trânsito, há a versão dos vigilantes, que afirmam que o PM tentou assaltá-los”, comentou.

O caso foi registrado pelo delegado Joaquim Marinósio, do DHPP. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife.

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