Chefe da 26ª Delegacia Seccional de Petrolina, Marceone Ferreira não deu detalhes da investigação, mas afirmou que o crime é o número um a ser solucionado no estado
O delegado responsável pelas investigações do Caso Beatriz negou que a demora na elucidação do caso seja por culpa da perícia. A garota foi assassinada misteriosamente com 42 facadas em Petrolina, no Sertão do Estado, em dezembro do ano passado, e foi encontrada morta em um depósito do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, durante uma festa de formatura. Chefe da 26ª Delegacia Seccional de Petrolina, Marceone Ferreira não deu detalhes da investigação, mas afirmou que o crime é o número um a ser solucionado no estado.
“Estamos trabalhando dia e noite nesse caso. Não é por falta de recursos de Pernambuco que a procura pelos responsáveis seria atrapalhada. A Polícia Federal também está de portas abertas às nossas solicitações e faremos o que for preciso”, explicou Marceone. O delegado também afirmou que toda ajuda vinda de órgãos oficiais é bem-vinda.
“Como já foi divulgado, a polícia trabalha agora com cinco suspeitos. Sentimos falta, por exemplo, de um psicólogo forense atuando no caso”, explicou Lúcia, mãe de Beatriz. Esse profissional observa os depoimentos e considera as reações das pessoas às perguntas, como os gestos e a escolha de palavras. “Além disso, como a polícia está trabalhando majoritariamente com imagens, pedimos um programa de gerenciamento que auxilie os profissionais na busca. O governo ficou de pesquisar e providenciar mais ferramentas para a perícia”, completou Lúcia.
Perito da Polícia Científica de Pernambuco, João César explicou que o secretário da SDS já entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, mas as tratativas ainda vão começar. “Foi um pedido da família. Vamos entrar em contato com a Polícia Civil da Bahia para estabelecer uma parceria e trocar experiências. Estamos abertos à ajuda de qualquer órgão oficial de perícia”, comentou João César.