Processo de exclusão contra líderes da ACS será concluído nesta sexta

Um dia antes de deixar a SDS, Ângelo Gioia assinou processos decidindo pela punição dos líderes. Um tenente também será excluído por participar de evento grevista
JC Online
Publicado em 29/06/2017 às 19:31
Um dia antes de deixar a SDS, Ângelo Gioia assinou processos decidindo pela punição dos líderes. Um tenente também será excluído por participar de evento grevista Foto: Foto: André Nery/JC Imagem


Um dia antes de sair do cargo, o secretaria de Defesa Social, Ângelo Gioia, assinou nesta quinta (29) a conclusão de processos administrativos disciplinares (PADs) que solicitavam a exclusão da corporação dos presidentes da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS). As demissões devem ser publicadas no Diário Oficial do Estado e remetidas ao Tribunal de Justiça de Pernambuco nesta sexta-feira (30). Além de Alberisson Carlos da Silva e Nadelson Leite Costa, punidos "infração ao Código de Ética Militar", o tenente Vlademir Assis também será excluído da PM. Os três são acusados de incitar paralisações, desrespeitar autoridades de segurança e descumprimento de ordem.

Alberison e Nadelson já haviam sido condenados no dia 17 de junho pela publicação de vídeos em redes sociais em que teciam críticas ao ex-secretário da SDS, Alessandro de Carvalho, e ao governador Paulo Câmara. Desta vez, os dois foram punidos devido a postagem de vídeos criticando o ex-comandante geral da PM, Coronel Carlos D'Albuquerque. Eles também são acusados de incitar a paralisação da tropa e descumprimento de ordem do comandante geral. Na decisão, Gioia levou em conta o fato dos líderes terem realizado reuniões nos dias 6 e 9 de dezembro de 2016 para incentivarem a adesão da categoria à Operação Padrão da PM, que contrariava as ordens de D'Albuquerque.

O tenente Assis também foi punido pela participação nas reuniões grevistas. Ainda nesta quinta-feira, Ângelo Gioia também assinou a conclusão de processos contra outros oito policiais militares que participaram da Operação Padrão. Os PMs condenados terão como pena prisões entre 12 e 30 dias. No total, mais de 50 funcionários estão estão sendo processados por participação no movimento.

Antônio de Pádua

As expulsões confirmadas nesta quinta foram solicitadas pelo atual corregedor Geral da SDS, Antônio de Pádua, que substituirá Ângelo Gioia e será empossado como novo chefe da pasta em cerimônia nesta sexta-feira (30).

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