Bandidos explodem Bradesco no Sertão e fogem em direção a Alagoas

Mais um posto bancário foi explodido em Pernambuco. Desta vez, o Bradesco de Tacaratu, no Sertão, foi alvo de bandidos fortemente armados na madrugada desta quinta-feira (1). Além da explosão, os criminosos efetuaram diversos disparos de arma de fogo dentro da cidade e fugiram em direção ao Estado de Alagoas. Somente em 2018, o Sindicato dos Bancários já contabiliza 30 investidas conta instituições em Pernambuco.

A ação aconteceu por volta das 2h45 na região central da cidade, que fica a 438km do Recife, e teria durado cerca de dez minutos. Segundo relatos colhidos pela 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, que tem sede em Petrolândia, os bandidos foram vistos fugindo em alta velocidade em uma caminhonete preta de modelo não identificado. Ao menos cinco criminosos foram vistos na carroceria do veículo portando armas de cano longo.

A PM confirmou que o posto continha apenas um caixa eletrônico. Não se sabe quando o posto havia sido abastecido nem quanto os marginais conseguiram levar em dinheiro. A agência ficou destruída e os policiais encontraram cartuchos de espingarda de calibre 12 espalhados pela região.

Fuga

Após a ação, os criminosos fugiram efetuando disparos, para mostrar o poder de suas armas e evitar que o destacamento policial da cidade se aproximasse. Os bandidos espalharam grampos na pista que dá acesso à cidade e fugiram por estradas de terra em direção ao município de Delmiro Gouveia, Alagoas, que fica distante cerca de 40km da cidade atacada. A Polícia Militar de Pernambuco fez buscas, mas não localizou nenhum suspeito. A Polícia Civil de Pernambuco registrou o caso.

Estatísticas

Com esta ação, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco contabiliza 30 ações contra bancos em Pernambuco até este primeiro dia de março. Foram cinco ataques no Sertão, 12 no Agreste, dois na Zona da Mata e mais 12 na Região Metropolitana do Recife.

A reportagem procurou a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco para entender como o governo do Estado se posiciona sobre esta onda de violência contra instituições financeiras, mas a pasta ainda não respondeu ao nosso contato.