Dono de farmácia é suspeito de estuprar a filha e outras duas crianças

De acordo com o delegado Eronides Meneses, pai de santo também teria estuprado a enteada e um sobrinho
JC Online
Publicado em 05/03/2018 às 9:56
De acordo com o delegado Eronides Meneses, pai de santo também teria estuprado a enteada e um sobrinho Foto: Foto: Google Street View


A Polícia Civil de Pernambuco procura o dono de duas farmácias, no bairro de Caixa D'Água, em Olinda, acusado de estuprar a própria filha, de cinco anos, e outras duas crianças, de um menino de 13 e uma menina 14 anos. Eles são, respectivamente, sobrinho e enteada. 

Um dos estabelecimentos seria, inclusive, palco para a realização dos crimes. O caso começou a ser investigado em outubro de 2017, após a esposa do suspeito desconfiar do homem, após uma discussão entre o casal. Na briga, o suspeito, que também é apontado como pai de santo, disse que só estava com a esposa para ficar perto da filha dela.

Depois disso, a mãe conversou com a filha e descobriu que o homem estuprava a adolescente desde 2016, quando a menina ainda tinha 12 anos. "Os estupros começaram num dia quando a mãe saiu para trabalhar. Depois, ele ameaçou a menina dizendo que, se ela contasse, ele faria um trabalho contra a mãe", contou o delegado Eronides Meneses, da delegacia de Peixinhos, que investiga o caso.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de plantão do Varadouro e Eronides Meneses instaurou o inquérito, já no dia 30. Poucos dias depois, segundo o delegado, a Justiça já expediu o mandado de prisão, mas, até agora, o homem ainda não se apresentou à Polícia e é considerado foragido.

Outras vítimas

Depois da denúncia, a Polícia Civil descobriu que o homem ainda abusava de uma filha e de um sobrinho. No caso do menino, ele usava a desculpa da religião para ficar próximo da vítima, segundo as investigações. "Suspeitamos que ele possa, inclusive, ter feito outras vítimas", afirmou o delegado.

O delegado explicou que conseguiu contato com o homem em dezembro, por telefone, e que ele prometeu que se apresentaria na delegacia, o que não aconteceu. "Já procuramos ele em vários lugares, mas ainda não encontramos. Vamos continuar procurando", enfatizou o delegado. A Polícia Civil investiga se outras pessoas podem estar envolvidas com o suspeito.

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