A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (15) que a arquiteta Maria Alice Soares dos Anjos, de 74 anos, prestou queixa por furto e arrombamento de sua casa. O boletim de ocorrência foi feito na noite da última segunda-feira (12). A delegada Andréa Griz, responsável pelo caso, está realizando ouvidas para auxiliar na investigação.
Segundo a delegada, o boletim de ocorrência demorou a ser encontrado por causa de um erro na digitação do nome da vítima. Na segunda, Maria Alice havia informado que sua casa tinha sido invadida e que carnes e cervejas haviam sido roubadas no domingo (11).
A vítima, que foi uma das fundadoras do bloco “Eu Acho É Pouco”, foi encontrada morta com sinais de agressão no quintal de sua casa na última terça-feira (13). Apesar de não poder dar muitas informações sobre o andamento das diligências, a delegada informou que está ouvindo pessoas próximas da vítima e que algumas informações importantes já foram dadas. Após o términa das ouvidas, a delegada disse que analisará as linhas de investigação. Até o momento, a suspeita é que Maria Alice tenha sido vítima de latrocínio.
A vítima foi encontrada morta no quintal de casa na noite da terça-feira, em Olinda, no Grande Recife. Maria Alice Soares dos Anjos era artista plástica e arquiteta aposentada da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ela já residia na Rua Treze de Maio, bairro do Carmo, há 45 anos. O corpo da artista plástica foi localizado por amigos.
Maria Alice, conhecida como “Baixinha”, praticava pilates regularmente, mas não compareceu ao treino da terça. Desconfiados, alguns amigos foram até a residência dela. Eles chamaram por ela e não obtiveram resposta. Acabaram entrando na casa de Maria Alice através de uma casa vizinha e a encontraram deitada no chão, desacordada.
A vítima apresentava um afundamento no crânio, provavelmente causado por um instrumento contundente. Uma bolsa, os documentos e dois celulares da vítima não foram encontrados, o que reforça a suspeita de latrocínio.
De acordo com a Polícia Civil, a casa estava revirada e alguns objetos não foram encontrados. Peritos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local para buscar provas que ajudem a solucionar o crime.
Segundo o perito Diego Costa, na casa foram encontradas marcas que aparentam ser manchas de sangue. “Esse material vai ser recolhido e mandado para análise em laboratório”, comentou. A equipe de perícia está coletando materiais biológicos que possam ajudar a rota de fuga de quem cometeu o crime e sua identidade.
Como a casa não apresentava sinais de arrombamento, a polícia acredita que quem cometeu o crime tenha entrado pelo quintal.