No Cabo, caseiro é preso suspeito de matar companheira a facadas

Suspeito teria ido tomar banho e dormir logo depois de desferir golpes de faca na vítima
JC Online
Publicado em 08/05/2018 às 8:48
Suspeito teria ido tomar banho e dormir logo depois de desferir golpes de faca na vítima Foto: Foto: Reprodução/Google Street View


Uma mulher, que trabalhava como caseira, foi morta a facadas no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, após discussão com um colega de trabalho, suspeito de cometer o crime, no Engenho Sebastião Pó, no bairro de Charneca, na noite dessa segunda-feira (7).

Segundo a Polícia Civil, Juraneide Ramos do Nascimento, de 48 anos, teria dado dinheiro a José Leandro da Silva, de 63 anos, para comprar tempero e uma lata de cachaça. O homem tomou a bebida sozinho no bar e, quando chegou em casa, a mulher começou uma confusão.

Durante a discussão, ela pegou um porrete, mas o suspeito estava com uma faca e desferiu golpes no peito de Juraneide. Em seguida, foi tomar banho e dormir, sem saber que tinha ferido a mulher gravemente. Juraneide foi socorrida para o Hospital Dom Helder, mas não resistiu e morreu a unidade de saúde.

Duas versões

Segundo a Polícia Civil, a vítima e o suspeito eram companheiros. Já de acordo com o filho de Juraneide, eles não eram um casal, mas trabalhavam juntos na granja onde o crime aconteceu.

José Leandro da Silva foi acordado e informado da morte da colega por policiais. Em seguida foi detido e encaminhado para a delegacia da cidade. Ele foi autuado por feminicídio e irá passar por audiência de custódia.

Também no Cabo

Um corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição na manhã desta segunda-feira, também no Cabo de Santo Agostinho. O cadáver estava por trás da Usina Bom Jesus, no bairro de Cidade Garapu.

O corpo foi encontrado sem documentos e aparenta ser de uma mulher negra com, mais ou menos, 30 anos de idade. Ela estava vestida com um short jeans e uma blusa estampada.

Segundo a Polícia Civil, a principal hipótese é que ela teria sido morta a pedradas. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) ficará a cargo das investigações.

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