Tribunal de Justiça

Caso Aldeia: TJPE decide manter filho de médico em liberdade provisória

Por unanimidade, a 2ª Câmara Criminal do TJPE decidiu, nesta quarta-feira (17), que Danilo Paes Rodrigues continua em liberdade provisória

JC Online
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Publicado em 17/07/2019 às 19:03
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Por unanimidade, a 2ª Câmara Criminal do TJPE decidiu, nesta quarta-feira (17), que Danilo Paes Rodrigues continua em liberdade provisória - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem
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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu nesta quarta-feira (17), por unanimidade, manter em liberdade provisória o engenheiro Danilo Paes Rodrigues, acusado de participar da morte do pai, o médico Denirson Paes da Silva, em Aldeia, Camaragibe, no Grande Recife, em 2018.

De acordo com o TJPE, na decisão que indeferiu pedido de suspensão da liberdade provisória, os magistrados consideraram, dentre outros aspectos, o cumprimento das medidas cautelares pelo réu, bem como a permanência em endereço fixo, a inexistência de ameaça a testemunhas, a ausência de antecedentes criminais (primário) e que a liberdade foi concedida apenas após o término da instrução do processo na Justiça de Camaragibe.

Leia a nota do TJPE

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por unanimidade, indeferiu recurso de sentido estrito – contra decisão de 1º grau – do processo de NPU 0001180-42.2019.8.17.0000, que trata do pedido de suspensão da liberdade provisória de Danilo Paes Rodrigues. O voto do presidente da unidade judiciária de 2º grau e relator do acórdão, desembargador Antônio de Melo e Lima, foi acompanhado pelos desembargadores Mauro Alencar e Antônio Carlos. Na decisão, dentre outros aspectos, os magistrados consideraram o cumprimento das medidas cautelares pelo réu, bem como a permanência em endereço fixo, a inexistência de ameaça a testemunhas, a ausência de antecedentes criminais (primário) e que a liberdade foi concedida apenas após o término da instrução do processo na Justiça de Camaragibe.

A farmacêutica Jussara Rodrigues Paes da Silva, 54, viúva da vítima, continua presa preventivamente na Colônia Penal Feminina do Recife, na Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Morte de médico em Aldeia

O cardiologista desapareceu no dia 31 de maio de 2018. Os primeiros pedaços do corpo esquartejado foram encontrados no dia 4 de julho, em uma cacimba localizada na área externa da casa da família, em um condomínio na Estrada de Aldeia, em Camaragibe. As buscas foram encerradas nove dias depois. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por não aceitarem o término do relacionamento entre Denirson e Jussara, bem como por interesse patrimonial, os réus mataram a vítima por esganadura, sem que o médico jamais esperasse tamanha agressão.

Segundo o inquérito policial, Denirson foi esganado ainda na cama e carregado do quarto até um corredor próximo a um quiosque, onde foram dadas pancadas que afundaram o seu crânio. Apesar da perícia confirmar que Jussara não teria como cometer o homicídio seguido de esquartejamento sozinha, a viúva assumiu o crime, dizendo que o filho não teve participação. Para a juíza da comarca de Camaragibe, há indícios suficientes de autoria que recaem sobre os dois acusados.

Mãe e filho vão a júri popular em Camaragibe. A decisão da juíza Marília Falcone Gomes Lócio, da Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, pelo Tribunal do Júri, foi publicada em 11 de fevereiro. Ainda não há data de início para o julgamento.

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