As autoridades sanitárias de Honduras confirmaram nesta segunda-feira a segunda morte por dengue do ano, apesar da massiva campanha contra o mosquito que causa também a febre chikungunya e a zika, suspeito de provocar 50 doentes da síndrome neurológica de Guillain-Barré no país.
O vice-ministro de Saúde, Francis Contreras, disse à imprensa que "foram confirmados os dois suspeitos" que morreram por dengue este ano e "isso nos manda continuar com as medidas de prevenção e não baixar a guarda" no combate ao vetor, apontou.
Além disso, "temos 50 pessoas suspeitas de Guillain-Barré", que pode estar associado à zika, acrescentou o funcionário.
Em 2 de fevereiro, quando 3.600 casos de zika foram registrados, o governo hondurenho decretou estado de emergência contra a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti - que também é vetor da dengue e da chikungunya.
Com a declaração de emergência, o governo implantou equipes do ministério da Saúde, militares e policiais, para que, em conjunto com os vizinhos, destruam os locais de reprodução do vetor.
No entanto, a propagação da doença continuou a progredir a ponto de serem registrados cerca de 10.000 casos de zika, 4.000 de dengue e 4.0000 de chikungunya.
Em 2015, a dengue deixou cinco pessoas mortas entre mais de 40.000 doentes, enquanto a chikungunya causou duas mortes num total de 3.000 pacientes.