Criança morre com suspeita de meningite bacteriana no Recife

Menino teve morte cerebral declarada na noite desta quarta-feira
Do JC Online
Publicado em 07/04/2016 às 10:30
Menino teve morte cerebral declarada na noite desta quarta-feira Foto: Foto: Reprodução/ Rádio Jornal


Um menino de 11 anos morreu na noite desta quarta-feira (6) com suspeita de meningite pneumocócita no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas, especificamente Aids e meningite. 

O corpo da criança ainda passará por exames para confirmar a causa da morte.  A família autorizou a doação dos órgãos. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro da vítima.

A criança morava no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, e estudava em uma escola do bairro das Graças, que teve as aulas suspensas durante está quinta-feira (7), em solidariedade à família.

De acordo com a diretora da escola à Radio Jornal, o médico tranquilizou a gestão de que a doença não é contagiosa e as aulas voltam ao normal nesta sexta-feira.  A identidade da criança será preservada a pedido dos pais.

A meningite pneumocócica é causada por uma bactéria diferente do meningococo, que é a mais comum. A doença, que afeta a meninge, uma membrana que reveste todo o sistema nervoso central, pode ser indentificada pela  febre alta e calafrios, alterações do estado mental, náusea e vômitos, áreas roxas como machucados, erupções, pontos vermelhos, sensibilidade à luz, dor de cabeça forte, o pescoço rígido (meningismo) entre outros sintomas.

 De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Recife, em casos de meningite pneumocócica, não é necessário o fechamento de escolas ou creches. A orientação é para que sejam intensificadas as medidas de higiene como lavar as mãos com água e sabão, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter os ambientes ventilados e não usar medicamentos sem orientação médica.De acordo com a Secretaria de Saúde, qualquer pessoa está suscetível às meningites, principalmente as crianças menores de cinco anos e os adultos maiores de 60 anos. Esse foi o primeiro caso registrado este ano, segundo o órgão municipal.

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