Ao se levar em conta apenas a qualidade da imagem e do som, que eleva a experiência do espectador a um estado superior, o formato Blu-ray parece ter surgido para garantir a longevidade dos filmes. Não por acaso, são os clássicos que tem levado vantagem em suas versões em alta definição. Principalmente quando se percebe que as novas edições ganham status de definitivas.
Muitos filmes da era de ouro do cinema mundial – tanto de Hollywood quanto da Europa – já se encontram disponíveis no formato. Um dos mais dignos de compra – para ser (re)visto e guardado num cantinho especial da estante – é o Blu-ray de King Kong, a versão de 1933, dirigida pela dupla Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack.
Em menos de dois anos, King Kong vai se tornar octogenário. Na época da sua produção, os Estados Unidos viviam o pior período de sua história, o auge da Depressão. Mas o cinema, que mal tinha entrado na era do sonoro, estava em plena explosão de criatividade, e deixou para o filme o legado de uma das mais incríveis proezas técnicas da então jovem sétima arte. Ao largo destas quase oito décadas, o filme adquiriu uma fama sem precedentes na história do cinema.
Como só acontece com as obras-primas, a história da realização de King Kong é tão excitante quanto a que é apresentada na tela. Dois documentários que acompanham o filme como extra do Blu-ray destrincham a aventura da realização de King Kong e da sua influência na imaginação do público, o que tem feito com que a história já tenha sido refilmada por duas vezes, uma 1976, por John Guillermin, e outra mais recente, em 2005, por Peter Jackson.
Leia a matéria completa na edição desta quarta-feira (03/08) no Caderno C, do Jornal do Commercio.