Documentário Paratodos revela os craques dos jogos paralímpicos

A menos de um mês dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o Cinema São Luiz aumenta o numero de exibições do documentário Paratodos, com sessões nesta quinta-feira (16h), sexta-feira (16h15) e na próxima quarta-feira, dia 20/7 (15h45).

Lançado na última semana do mês passado em várias cidades brasileiras, o filme vem ganhando interesse com a aproximação das Olimpíadas. Não é para menos, afinal, trata-se de um recorte bastante interessante sobre a bem-sucedida história do esporte paralímpico brasileiro.

Este ano, os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro serão realizados entre os dias 7 e 18 de setembro, com 528 provas que valerão medalhas, sendo 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas. Será a primeira vez que a Paralimpíada será realizada na América do Sul.

Com direção de Marcelo Mesquita e roteiro de Peppe Siffredi, Paratodos conta em detalhes as histórias dos atletas paralímpicos brasileiros Alan Fonteles, Daniel Dias, Fernando Fernandes, Terezinha Guilhermina, Susana Schnarndorf, Yohansson do Nascimento, Fernando Cowboy Rufino e Ricardinho.

A produção do filme acompanhou durante quatro anos, entre 2013 e 2016, as equipes paralímpicas de natação, atletismo, canoagem e futebol, em competições na França, Canadá, Itália, Catar e Brasil.

Segundo Marcelo Mesquita, o interesse em fazer o documentário surgiu quando ele “tomou um susto” ao ver o paraense Alan Fonteles, de 21 anos, vencer o sul-africano Oscar Pistorius, considerado o maior atleta paralímpico da história. Pistorius foi condenado, na semana passada, a seis anos de prisão pelo assassinato da namorada, Reeva Steenkamp. O crime aconteceu em 2013.

Diante do feito de Alan Fonteles, Marcelo Mesquita ficou curioso em saber quem era aquele jovem rapaz, que corria sem pernas e era tão rápido. Como Alan, os personagens de Paratodos conquistaram prêmios e vitórias em Jogos Paralímpicos. 

Ao mesmo tempo em que está em exibição nos cinemas, Paratodos será apresentado gratuitamente em escolas públicas de várias regiões do Brasil. O desafio é chegar a 2 mil unidades escolares e aproximadamente 200 mil alunos até o fim de 2016.