A Agência Nacional do Cinema (Ancine) anunciou ontem (8) o resultado final do Prêmio Adicional de Renda (PAR) de 2016, concedido a grupos e empresas exibidoras cinematográficas nacionais de pequeno e médio porte, com, no máximo, 20 salas.
Cinquenta e oito empresas exibidoras, responsáveis por 70 complexos cinematográficos, vão dividir o prêmio de R$ 3 milhões. Os recursos serão utilizados na implantação da tecnologia digital em 89 salas de cinema em 12 estados e do Distrito Federal.
De acordo com a Ancine, além da modernização dos sistemas de projeção e sonorização, os projetos de digitalização das salas devem incluir a automação da bilheteria e complementos tecnológicos para promoção da acessibilidade a pessoas com deficiência visual ou auditiva. A partir da assinatura de um Termo de Concessão de Apoio Financeira, as empresas contempladas com o prêmio deverão apresentar as propostas de destinação dos recursos em um prazo máximo de 60 dias.
“Desde o início do processo de digitalização, tivemos a preocupação de olhar para todos os exibidores, de todos os tamanhos e de todas as regiões do país, para que tivessem as mesmas condições de avançar no processo de modernização, sem que salas precisassem ser fechadas. Hoje temos o parque exibidor mais moderno da história, com 99,1% das salas digitalizadas”, disse o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, ao anunciar o resultado do prêmio.
Conforme estabelecido pelo edital do PAR 2016, a pontuação de cada complexo, que determinou o valor da premiação destinado às empresas, foi calculada de acordo com o número de dias de exibição de longas-metragens brasileiros entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015. A diversidade de títulos exibidos no período também foi levada em conta.