Pela primeira vez em sua história, o Disney Channel apresentará uma trama centrada em um personagem homossexual que vive a descoberta de sua orientação sexual na série Andi Mack, informou a companhia nesta quinta-feira (26).
O episódio de estreia da segunda temporada, que irá ao ar na sexta-feira nos Estados Unidos, mostrará os melhores amigos Andi (Peyton Elizabeth Lee) e Cyrus (Joshua Rush) ao perceber que estão atraídos pelo mesmo menino.
O seriado, criado pela roteirista de Sex and the City Terri Minsky, gira em torno da adolescente Andi, de 13 anos, em sua busca por espaço e as muitas maneiras de viver a vida.
"Andi Mack é uma história sobre jovens tentando descobrir quem são", declarou um porta-voz do Disney Channel.
No primeiro episódio, Andi está esperando seus pais se casarem enquanto tenta compreender seus sentimentos pelo colega de classe, Jonah.
Ao mesmo tempo, Cyrus, também de 13 anos, começa a perceber que gosta de Jonah, dando início a uma jornada de autodescoberta e de autoaceitação como um jovem gay.
"Andi Mack dá aos adolescentes, seus familiares e mentores uma maneira significativa de falar sobre esses temas e o poder de decidir os seus futuros", postou Rush no Instagram.
"Estou muito orgulhoso de dar vida à história revolucionária de Cyrus e por vocês verem no que estivemos trabalhando".
Essa não será a primeira vez que um personagem LGBT aparece no Disney Channel - um episódio de Good Luck Charlie apresentou um casal de lésbicas em 2014 -, mas é a primeira que o canal elabora um enredo central focado neste tema.
A Disney foi aplaudida pelos telespectadores no início deste ano depois de transmitir o primeiro beijo de pessoas do mesmo sexo na série animada do canal Disney XD Star vs. the Forces of Evil.
Mas o primeiro personagem gay da história da empresa, LeFou, interpretado por Josh Gad, foi visto este ano na versão com atores de A Bela e a Fera.
"Com cada vez mais adolescentes revelando que são LGBTs, Andi Mack está refletindo a vida e as experiências de tantos jovens LGBTs em todo o país", disse Sarah Kate Ellis, presidente do grupo americano GLAAD.