A volta do Jorge Cabeleira e o Dia em que Seremos Todos Inúteis

Banda pernambucana vai gravar DVD
AD Luna
Publicado em 26/08/2012 às 6:01


Durante os anos 1990, época da eclosão do manguebeat, o maior sonho de boa parte dos grupos iniciantes era ser descoberto por olheiros de grandes companhias fonográficas. Sem fazer ideia das transformações pelas quais passaria o mercado de discos anos mais tarde, os jovens músicos daquele tempo trocavam informações ansiosas e esperançosas sobre a presença de Fulano da gravadora X ou Sicrano do selo Y, nos bastidores de festivais como o Abril pro Rock. Entre as bandas “abençoadas” por uma dessas criaturas quase santificadas esteve a pernambucana Jorge Cabeleira e o Dia em que Seremos Todos Inúteis.

Eles foram contratados pelo selo Chaos, da Sony Music; tiveram boa projeção na mídia, mas acabaram suspendendo as atividades não muito tempo depois. Dez anos após seu fim, o grupo que trabalhava com a mistura do rock com o baião volta a se reunir.

Durante seus dias de contratada pela Sonyl, a Jorge Cabeleira e o Dia em que Seremos Todos Inúteis viveu em um tempo que, para boa parte dos músicos de hoje, parece até conto de fadas. Eles receberam adiantamento em dinheiro, gravaram em um dos melhores estúdios do Brasil – o Nas Nuvens, no Rio –, se hospedavam em hotéis cinco estrelas e tinham todo aparato de marketing e assessoria de imprensa.

No entanto, a imaturidade do grupo e a falta de alguém que desse boas orientações fizeram com que a banda fosse perdendo força dentro da Sony. “Éramos novos, cheios de ideias muito juvenis. A Sony queria que fôssemos morar no Rio e recusamos. Isso causou um grande mal estar. Mas hoje fica claro que eles queriam dar um gás na banda”, reflete Dirceu.

Leia a matéria completa no Caderno C deste domingo (26).

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