Nena Queiroga faz a festa com seus amigos no Cais da Alfândega

Cantora festejou 30 anos de carreira com nomes como Ivete Sangalo, Maria Gadú, Luiza Possi e Lenine
Do JC Online
Publicado em 16/02/2014 às 22:52
Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


O Cais da Alfândega só teve lotação parecida com o show da Nação Zumbi no Rec-Beat. Completamente tomado, o palco recebeu uma animada celebração do 30 anos de carreira da cantora Nena Queiroga, com uma lista de convidados ilustríssima. A apresentação, gratuita, vai virar DVD ainda neste ano.

A grande expectativa da noite era a participação da cantora Ivete Sangalo, que foi a primeira convidada do show. Cantou uma versão animada de Morena Tropicana com Nena, reverenciando Recife e o Carnaval do Estado. “Não sei se essa frase vai poder entrar no DVD, mas estar em Pernambuco é sempre um tesão”, confessou. Ainda entoou versões curtas de dois axés, Tempo de alegria e Poeira.

A gravação atrasou 1h30, mas teve um bom ritmo, ainda que tenha contado com pausas e repetições. Nena diversas vezes não conteve a gratidão e emoção. Além de Ivete, outros convidados que levantaram o público subiram ao palco cedo, como Maria Gadú, que usou sua voz para uma versão mais calma de Anunciação, de Alceu Valença, e Luiza Possi, que cantou a sequência A gandaia das ondas/Pedra e areia, de Lenine. O compositor pernambucano foi também um dos destaques da gravação, levantando o público para acompanhá-lo em A ponte, Alzira e a torre e Me deixa em paz.

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O show alternou entre o rock regional de Lenine, Lula Queiroga e Chico Science, o frevo, claro, e até pitadas de axé – resultado dos vários territórios por que Nena passeia na sua música e refletido na lista de convidados para acompanhá-la, que ainda contou com a Orquestra dos Prazeres, André Rio, Coral Edgar Moraes, Ylana Queiroga e vários nomes. Outros destaques da noite foram os maestros Forró e Spok, que valorizaram o frevo, e Elba Ramalho, “a rainha do Carnaval de Pernambuco”, nos termos de Nena. As duas foram parceiras nos clássicos Voltei, Recife e Hino do Elefante de Olinda.

Vários efeitos especiais fizeram parte da apresentação: telões de LED, fogos de artifício e até drone para filmar o público. Principalmente nas músicas mais conhecidas – e nos artistas mais populares, claro – o público participou ativamente da festa de Nena. A noite foi recheada de declarações de amor a Nena, aos convidados e ao Carnaval recifense. Para Lenine, o que houve é um “efeito bumerangue”. “Quando alguém dá tanto carinho para parceiros e público como Nena, é natural que tudo volte”, resumiu.

Leia mais no Jornal do Commercio desta segunda (17/2)

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