O rock que roda a baiana de Pitty

É a terceira vez em quatro meses que a roqueira se apresenta em Pernambuco
Karol Pacheco
Publicado em 14/08/2015 às 9:53
É a terceira vez em quatro meses que a roqueira se apresenta em Pernambuco Foto: Divulgação


Num intervalo de quatro meses, Pitty está em Pernambuco pela terceira vez. O primeiro show da cantora baiana neste ano, no Festival Abril pro Rock, terminou em roda de pogo e ciranda, o segundo, começou com um coro uníssono do público na Praça Mestre Dominguinhos, no Festival de Inverno de Garanhuns. Hoje, na casa de shows Baile Perfumado, Pitty traz a turnê Setevidas, homônima ao seu último disco, um trabalho de rock mais cru.

Do mês de abril para cá, o show Setevidas, cuja abertura conta com um telão onde uma versão robótica de Pitty explica a simbologia do número sete, tem se transformado. "Eu montei esse show ano passado, pro começo da nova turnê. E ele, naturalmente, vai se modificando na estrada porque a gente vai entendendo o que funciona e o que não - em termos estéticos e de repertório", conta a cantora, acrescentando que houve um afinamento de luz e vídeos por conta da transmissão ao vivo para o canal Multishow.

Hits dos mais de 10 anos de carreira de Pitty são explorados, com arranjos caprichados, no repertório da turnê: Equalize, do disco de estreia Admirável Chip Novo (2003), Na Sua Estante, de Anacrônico (2005), Me Adora, de Chiaroscuro (2009). Eles são costurados com as músicas mais novas como Deixe Ela Entrar, Um Leão e a homônima Setevidas, todas do repertório do novo álbum, lançado em junho de 2014, após hiato de cinco anos.

Em Garanhuns, houve espaço para um tributo roqueiro ao Rei do Baião. Durante a sua música Memórias, ela puxou os versos de Asa Branca sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga.

 

 

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