“Eu fiquei muito feliz por ter esta oportunidade. Vou encerrar o festival em grande estilo. Acho que foi o lugar certo pra lançar o disco aqui na terra”, palavras de Otto, que faz, neste domingo (18), às 19h30, na Praça do Carmo, o show final da Mimo 2017, em Olinda. Será uma apresentação especial para os fãs pernambucanosa estreia do show de Ottomatopeia, seu último disco. Ottomatopeia chegou às plataformas digitais em 28 de julho de 2017, cinco anos depois de The Moon 1111. A turnê está apenas começando. Até agora o show só foi apresentado em São Paulo, Rio, Fortaleza e Brasília.
Produzido por Pupillo, acompanhado por uma banda que já o segue há algum tempo, mais os amigos celistas, do Recife, Clóvis Pereira Filho e João Carlos, Otto fez um disco simples, com canções radiofônicas, em que consegue conciliar o romântico com a indignação política, que vinha expressando também no palco: “Estou falando menos porque o tempo do show está longo. A única coisa por que eu torço é que tenhamos eleições diretas pra restaurar um pouco a escolha popular".
Otto (que se apresentou ontem em Água Presta, no festival Arte na Usina – Safra 2017), vai estar no palco amanhã com Boca (guitarra), Marco Axé e Malê (percussão), Bactéria (teclado), Meno del Picchia (baixo), e Hugo Carranca (bateria): “Em todos os lugares cantando o disco todo. As pessoas estão gostando, este disco tem um carisma grande. Quero ver como será aqui. Seria lindo ter a participação de Clovinho e João, mas não deu tempo de ensaiar com eles”.
O show tem 22 músicas, contando com as três do bis. Otto antecipou o set-list: Bala, Caminho do Sol, Atrás de Você, Dias de Janeiro, Carinhosa, Janaína, Meu Dengo, Saudade, Teorema, Crua, Certo Amor, Quem Sabe Deus, 6 minutos, Bob, Ciranda, Dúvida – bis : Orumila, Exu Parade Cuba, mais uma trecho com percussões em que Otto presta uma homenagem a Naná Vasconcelos.