Maria Rita apresenta o show de 'Amor e Música' no Teatro Guararapes

Em Amor e Música, seu sexto álbum de estúdio, Maria Rita reafirma sua paixão e dedicação ao samba e celebra o bom momento na carreira, após um período de reclusão. Ela apresenta seu novo show – focado no recente trabalho, mas sem esquecer os grandes sucessos – dia 20 de abril, às 21h30, no Teatro Guararapes.

Em entrevista ao JC, em janeiro, quando lançou o álbum, Maria Rita lembrou dos percalços que enfrentou até a concretização da obra. Inicialmente, ela iria disponibilizar CD e DVD ao vivo, celebrando 15 anos de carreira e 10 da gravação de Samba Meu, disco que marcou sua entrada no gênero. Problemas técnicos, no entanto, a fizeram engavetar a obra.

Abatida, ela se afastou daquele material, só retornando meses depois, após o que classificou ser um período de luto, incentivada por seus parceiros musicais. Ela, então, ressignificou a frustração, transformando dor em resiliência. Assim, algumas das canções que estavam no antigo, como Nos Passos da Emoção, Cadê Obá; Reza, Pra Maria, de Marcelo Camelo, e a faixa-título, escrita por Moraes Moreira, acabaram voltando ao repertório, acrescidas de novidades, como a regravação de Saudade Louca, de Arlindo Cruz, Acyr Marques e Franco. O clima que permeia o trabalho (e é impresso no show) é de otimismo.

REPERTÓRIO

Arlindo aparece ainda em Cara e Coragem, composição em parceria com Davi Moraes, marido da cantora. Outro destaque do show é a versão ao vivo de Samba & Swing, faixa inédita do baiano Batatinha, falecido em 1997. Sucessos de outrora também não vão ficar fora da apresentação, como Bola Pra Frente, O Homem Falou e Tá Perdoado.

“Talvez, até de uma forma inconsciente, essas canções sejam manifestações de uma necessidade minha, não só como artista, mas como cidadã, de lembrar da emoção, da coragem e da esperança. Minha relação com minha música é terapêutica e agregadora”, disse.

A banda que acompanha a cantora é composta por Leandro Pereira (violão 7 cordas), Wallace Santos (bateria), Rannieri Oliveira (teclado), Alberto Continentino (baixo), Fred Camacho (cavaco), Jorge Quininho (percussão) e Adilson Didão (percussão). A direção do show é assinada pela própria Maria Rita.