As sete faces da múltipla obra de Montez Magno

Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães apresenta 150 obras, dos mais de dois mil trabalhos assinados pelo artista
Do JC Online
Publicado em 11/05/2011 às 6:00
Foto: Maria Eduarda Medeiros/Divulgação


Em 1984, a professora e artista plástica Beth Gouveia apresentava ao público a sua primeira exposição. Ficou a cargo do artista plástico pernambucano Montez Magno – que a havia conhecido há dois anos através de uma amiga – fazer o texto curatorial e ajudá-la a escolher os trabalhos. Muitos anos depois, os papéis se inverteram e Beth é a curadora da nova exposição do artista: Montez Magno, 55 anos de arte, ao lado do curador adjunto Itamar Morgado. A mostra, organizada em celebração às mais de cinco décadas de trabalho, será inaugurada nesta quarta-feira (11/5), no Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães.

Na exposição, a obra de Montez Magno é dividida em sete eixos temáticos: metafísica, arquiteturas, escrituras, cartografias, ludos, oriente, crítica institucional. “São eixos que, ao invés de afunilar o sentido da exposição, abrem a compreensão. Dividimos desta forma para dar um sentido ao espectador, para orientá-lo, pois uma obra múltipla e heterogênea como a de Montez poderia perturbar o sentido e dificultar a sensibilidade”, refletiu a curadora.

No primeiro piso, a sala ludos talvez seja a mais curiosa aos olhos do público. Com obras que assumem diferentes significados, Montez brinca com os espectadores ao desenvolver trabalhos interativos e lúdicos, como a caixa de Pandora, que questionam a relação entre o artista e o público.

Leia mais na edição desta quarta-feira (11/5) do Jornal do Commercio, no Caderno C

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