A volta do musical Monster high

Como os Gremlins no filme de Steven Spielberg, elas se alastraram bem rápido: surgiram há apenas sete anos. Personagens de filmes, estão, sem dúvida, entre os artigos mais desejados pelas meninas que têm entre 5 e 9 anos de idade. O fenômeno Monster high virou boneca pelas mãos da gigante Mattel – detentora da Barbie em todas suas formas (sereia, princesa, cantora, etc.) e com todas suas casas, amigas e namorados. A partir daí foi um pulo para chegar aos palcos. Assim, a trupe ganha vida hoje no Teatro Guararapes, em uma apresentação a partir das 16h.

De volta ao Recife com a história de Frankie, Draculaura e sua turma formada apenas por amigos monstros, a brasiliense Companhia Neia e Nando traz à cidade um novo episódio da trupe que virou febre. “Quando fomos aí no ano passado, a produção local não tinha se preparado para a reação das meninas. Não tinha uma grade separando o público do palco e muitas crianças acharam que as bonecas eram as personagens do desenho”, explica Nando Villardo, responsável pela direção do espetáculo que já circulou por Brasília, Palmas, Manaus e Belém.

A companhia tem três espetáculos em seu repertório que tomam as histórias do desenho animado como base para o roteiro. Assim o enredo da Monster high que as crianças vão ver agora não é o mesmo de setembro de 2013, quando as personagens subiram no palco da Concha Acústica. “Agora vamos contar a história do primeiro dia de aula de Frankie Stein na universidade”, explica Nando. É esse o ponto de partida do roteiro, que reproduz uma das histórias do Monster high que estão nos DVDs da animação.

A encenação mostra um pouco das angústias e inseguranças dos jovens monstros com o início da vida acadêmica. Frankie, que é a filha de Frankstein, tem como colegas de sala os filhos de outros monstros famosos, como o Conde Drácula, o Lobisomem, a Múmia e a Medusa. Na universidade, a personagem atrai a antipatia da monstra que é mais popular. Ao descobrir que a rival é fã da cantora americana Katy Perry, ela leva a artista para cantar para as monstras e assim procurar se aproximar da quase inimiga.

O espetáculo, apesar de utilizar o nome da marca e as músicas originais dos filmes, não têm licença oficial dos detentores dos direitos, como explica Nando. “Somos um cover apenas. Desenvolvemos somente as coreografias para os números musicais”, conta o diretor, que garante que os 11 atores dão um verdadeiro show no palco para as fãs do desenho.

Os ingressos para o espetáculo estão disponíveis no Quiosque Jornal do Commercio dos shoppings Recife, Plaza e RioMar.