Tizuka Yamasaki e Noiva da Revolução no Centro do Recife

Docudrama sobre a Revolução de 1817 interditou pontes do Recife na tarde desta quinta-feira
Marcelo Pereira
Publicado em 13/07/2017 às 20:00
Docudrama sobre a Revolução de 1817 interditou pontes do Recife na tarde desta quinta-feira Foto: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem


As pontes do Centro do Recife viram set para filmagens do docudrama A Noiva da Revolução, produzido para o TV Escola do Ministério da Educação, com direção de Tizuka Yamazaki (Gaijin e Parahyba Mulher Macho). A obra traz para telinha os acontecimentos da Revolução de 1817, quando, por um breve período, Pernambuco declarou independência da Coroa portuguesa, cujo bicentenário é comemorado este ano.

Para que as filmagens fossem realizadas pelo codiretor Ricardo Favilla, as pontes Duarte Coelho e Maurício de Nassau foram interditadas no período da tarde, deixando o trânsito congestionado no Centro do Recife. No Porto Mídia, Tizuka adiantava a produção dos próximos dias de filmagens até o fim da tarde, quando retornou ao set, no Cais da Alfândega.

“É impossível contar a história da Revolução de 1817 sem filmar na principal ponte do Recife, pelo que ela significa para as conquistas dos ideais dos republicanos. Eu peço desculpas aos recifenses, mas tenho certeza que vai ficar na lembrança imagens inesquecíveis de uma grande história”.

FILMAGENS NO MARCO ZERO E NA JAQUEIRA

As filmagens seguem nesta sexta (14) no Marco Zero. No domingo (16), o set é armado na Capela da Jaqueira. Ainda estão previstas cenas no O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), fundado em 1862, o mais antigo do Brasil, e no Forte das Cinco Pontas, encerrando a parte ficcional da história de amor entre um dos principais líderes revolucionários de 1817, o comerciante capixaba Domingos José Martins (Bruno Ferrari, de Liberdade, Liberdade) e jovem pernambucana Maria Teodora da Costa (Klara Castanho, de Amor à Vida).

Serviram de cenário, ainda, o Convento de São Francisco, o Pátio de São Pedro e adjacências, o Sítio de Pai Adão e o Forte do Brum, entre outras locações. A próxima fase será as entrevistas com os historiadores. “A produção está muito melhor do que planejamos e que podíamos fazer com o orçamento qu temos. Há um grande envolvimento de todos”, diz Tizuka. “Estou empolgadíssima”, diz a cineasta, que teve que enfrentar a chuva e pegou uma gripe. “Apesar da chuva, o cronograma está sendo cumprido”, garante.

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