A escritora e jornalista Clara Averbuck fez uma publicação nesta segunda-feira (28), em seu Facebook, relatando um estupro que sofreu de um motorista da Uber na noite anterior.
Na publicação, Clara detalhou a violência. "Fui violada de novo, violada porque sou mulher, violada porque estava vulnerável e mesmo que não estivesse poderia ter acontecido também. O nojento do motorista do Uber [sic] aproveitou meu estado, minha saia, minha calcinha pequena e enfiou um dedo imundo em mim".
Ela completou o texto alertando: "Estou com o olho roxo e a culpa de ter bebido e me colocado em posição vulnerável não me larga. A culpa não é minha. Eu sei. A dor, a raiva e a impotência também não me largam. Estou falando tudo isso para que todas as que me leem saibam que pode acontecer com qualquer uma, a qualquer momento, e que o desamparo e o desespero são inevitáveis. O mundo é um lugar horrível pra ser mulher", escreveu.
Em nota, a Uber disse que “repudia qualquer tipo de violência contra mulheres. O motorista parceiro foi banido e estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações. Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher.”