Depois de postar um vídeo atirando com um fuzil e defender o fim do Estatuto do Desarmamento, o cantor Gusttavo Lima, vê-se envolvido em mais polêmica. Ele e mais três pessoas foram indiciados pela Polícia Civil nesta quarta-feita (28) pela prática de crime ambiental. A razão seria uma ampliação irregular de uma represa do Rio Meia Ponte na área de uma fazenda, de propriedade do cantor, que fica perto de Goiânia, em Goiás. As informações são do site O Popular.
O delegado responsável pelo caso e titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) Luziano Carvalho, explica que em novembro de 2017, agentes do Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar (PM-GO), foram até a fazenda e constataram a realização das obras sem permissão da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima).
Além de Gusttavo, também foram indiciados o administrador Jorge Pedro Kunzler, a esposa dele, a arquiteta Alessandra Jardim Lobo, e o biólogo Luciano Lozi.
O delegado ainda afirmou que na fazenda há criação de gado, mas que a represa estava sendo ampliada por motivo de lazer.
Gusttavo Lima e os responsáveis pelas obras foram enquadrados no artigo 60 da Lei 9605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais. A pena pode chegar a seis meses de detenção, além do pagamento de multa, estipulada pela Justiça.
Os responsáveis técnicos pelos trabalhos buscaram, sem sucesso, a obtenção de uma licença junto à pasta. Mesmo com a negativa, continuaram a ampliação da represa até o início deste ano.
A área a ser inundada pela água com as obras equivale a quatro hectares.